2019-06-07
ANTONIO ROSA GAUDENCIO - LISBOA
Regressei ontem de uma vilegiatura pelo Douro, Trás-os-Montes e que terminou com uma breve passagem por Espanha. Nada de especial aconteceu a não ser que, ao sair de Lx, estavam trinta e muitos graus centígrados e em Vidago, passados dias, cheguei a clamar por mais um cobertor na cama. Coisas do tempo....
Nestas minhas saídas tento manter-me longe de tudo o que sejam notícias que me falem de roubalheiras, actividades políticas ou judiciais e outras merdas da mesma laia. Por isso, chegado a casa, tento captar o que me escapou durante a minha ausência e que me diga respeito. E a primeira notícia que me salta é a eventual homenagem ao nosso muito querido amigo L Guerreiro.
Há tempo atrás foi o assunto objecto de uma conversa preliminar aqui no sul mas acordou-se que, para evitar sensibilidades, a organização do evento devia ser conduzida pela Direção da Aaar que, para levar a tarefa a bom porto, devia agregar mais um ou dois elementos que pudessem ajudar e trazer mais valias. E não se falou mais no caso.
Passado tempo soubemos que o Arsénio tomara a iniciativa e já trabalhava na ideia. Eu não queria acreditar e passo a enunciar porquê.
Há três ou quatro anos, depois de um insucesso notório na programação de um Convívio Anual, tinha o Arsénio prometido não se meter em qualquer outra iniciativa da Associação, promessa que estava a cumprir a contento nosso.
Também não acreditei porque o planeamento e organização do Arsénio esgostam-se, normalmente, em Fátima ou no restaurante dele e a homenagem ao L. Guerreiro não apontava para nenhuma dessas direções.
Mas tive que me render porque verifiquei que o Arsénio, respondendo ao enorme apelo da sua alma, do seu coração e da sua carteira, quer mesmo levar-nos para o seu restaurante. Não conheço porque durante as minhas longas estadias profissionais em Viana do Castelo, para além de um ou outro restaurante, em termos de comida o que me preenchia as medidas era a Tasca do Valentim onde se comia uma caldeirada homérica. Mas acredito que o estabelecimento do Arsénio mereça receber o evento. O único reparo que faço refere-se à imensidão de frituras que aparece na ementa (embora só coma quem quer ) e à quase " pornográfica " cláusula dos infantes dos 3 aos 12 anos terem de pagar 50% da bitola grande!!! Não haveria uma outra maneira de fazer as contas num evento desta natureza?
Confesso que nada disto estava nas minhas previsões e, perante esta situação que parece consumada, sinto-me psicologicamente como que " esbarrumbado " por dentro e desmotivado para cooperar nesta mal "nascida" homenagem . Por isso, meu caro Nabais amigo não vais ter escrito embora isso nem sequer se vai notar pois escrivas ( e bons ) não faltam na Associação.
Porque motivo perdeu a Direção o controlo desta iniciativa e porque aparece agora a fazer de muleta na organização?
Vou findar este meu queixume acompanhando o Aventino e pergunto qual o motivo para realizar o evento numa segunda feira ? Muitos irão pensar mal do Arsénio mas eu vou fazer-lhe o favor de pensar que a realização do evento à segunda feira deve ter um qualquer fundamento e não é para nos fazer consumir os restos que sobraram dos eventos feitos, no mesmo restaurante, no sábado e domingo anteriores. O Arsénio era incapaz de nos fazer tal judiaria. Pensem positivo meus amigos e nada de canalhices!!!!!!!.