fale connosco


2011-06-05

Arsénio Pires - Porto

Regressado de fora do país, dou com este nosso "Fale Connoco" recheado de belas intervenções.

O nosso líder sempre conciliador e espevitador!

O nosso Aventino sempre provocador mas indo ao fundo das coisas.

Desta vez, maravilhosamente desafiador.

Aqui vai o que se me oferece dizer glosando os quatro primeiros mandamentos do Decálogo do AAAR.

A azul, e em itálico, vai a minha glosa.


1. Antes dele está sempre o seu próximo.

Porque o primeiro dever do Homem, e o mais esquecido, é amar-se a si próprio!

 

2. Onde houver paz, ele está lá.

Porque a paz se esconde no inacessível: dentro de si próprio.

 

3. Vive de pé diante dos homens; de joelhos perante Deus.

Porque quem não ama o Homem não pode amar Deus.

 

4. Todos os dias tem um encontro: consigo próprio. E conversam.

Porque o Homem é uma legião.

2011-06-04

aventino pereira - Porto

Num tempo longínquo, aqui escrevi sobre a hipótese, interesse ou oprtunidade de um DECÁLOGO DO AAAR. 

Depois fiz-me em silêncio sobre isso, porque talvez fosse ousadia, aventura ou incapacidade de resumir a identidade de um AAAR. Ou talvez, ainda, porque criou-se-me a dúvida se um AAAR tem uma identidade própria, singela, que lhe advém desse facto de o ser ou desse facto, porventura melhor, de não o querer ser.

Mais tarde ou mais cedo os silêncios serão interrompidos por um outro silêncio mais silencioso e profundo, ou, por uma voz que, querida ou renegada, irrompe pelo pensamento adentro e nos faz ver e caminhar para além do nosso recolhimento. Foi assim, o Arsénio, o nosso querido Arsénio provocou-me, desafiou-me à tarefa, amainando-me o medo, a culpa, a timidez e o desencanto que herdei, jovem, de uma herança que nunca pude repudiar.

Agora, essa hipótese de DECÁLOGO DO AAAR aqui vai para que vós possais desancar-me, discutir, rejeitar e atirar-me as pedras que não queirais no vosso trilho. O meu pensamento é pôr à discussão este conjunto de "logos" na esperança que outros "logos" venham, e outros também e muitos outros e ao fim do fim que quiserdes, possamos ao menos dizer que "houve um tempo em que se falou nisso".

Como todos os decálogos, também este que, envergonhadamente, aqui vos trago, encerra apenas sínteses, discutíveis, claro, mas que, por isso, cada um dos "logo" tem um suporte, longo e explicativo, que redigi, acerca do seu sentido e da sua profundidade. Se acaso isto for por diante, oportunamente, trarei essa "explicação" acerca de cada um dos "logo"que aqui deixo: (para já revelo apenas quatro, para não vos empanturrar, porque vem aí o Albertino de Folgozinho com que vos vindes "folgando"-pelo nome da terra, aquilo deve ter sido sempre uma grande rambóia, não?)

1. Antes dele está sempre o seu próximo.

2. Onde houver paz, ele está lá.

3. Vive de pé diante dos homens; de joelhos perante Deus.

4. Todos os dias tem um encontro: consigo próprio. E conversam.

2011-06-03

manuel vieira - esposende

Disse o Ismael que lhe fogem as saudades para a sua aldeia Vale de Espinho, onde eu já estive curiosamente à sua procura e por ali encontrei sentados num banco de jardim em pequeno largo algumas figuras residentes que bem conheciam o nosso homem e mais alguns que viveram "hospedados" na Quinta da Barrosa.

O Ismael falou da égua, o misterioso meio de transporte e fuga nas calendas do contrabandismo por serras da Malcata ou das Mesas, atravessando o Côa que por ali nasce e desce. Quem não lembra as peripécias de criança do nosso Ismael contadas junto ao tanque do bosque sob as sombras dos plátanos e das tílias.

Como bom seria voltar a ouvir o nosso Ismael , agora em cenários autóctones...

2011-05-31

manuel vieira - esposende

"Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam."

 Este pensamento de François Rabelais, escritor, padre e médico francês do Renascimento e que me foi remetido há dias pela Lígia, filha do nosso colega Arsénio, pode ajustar-se com oportunidade ao discurso do Ismael que ainda não provou as artes gastronómicas do Albertino e tão perto andou daquelas mesas.

A data deste nosso Encontro encalha num fim de semana de 3 dias e potencia aos naturais do Sabugal e desligados no dia a dia dos ares serranos e do serpenteado do Côa, uma fuga feliz aos seus antanhos.

Pena é que os cenários das Capeias arraianas de larga tradição no sítio não decorram nesta altura, pois reforçariam a animação do nosso evento.

 O Ismael ainda vai repensar o assunto tendo em conta o pensamento do Rabelais e o Albertino vai ter de esticar as mesas pois “farnel” não lhe falta.

2011-05-31

Ismael Malhadas Vigário - Braga

Não é que nunca fui ao Albertino a Folgosinho e andei por aquelas paragens tantas vezes!... Já passei por lá uns bons tempos em casa de família, mas agora foge-me a alma para a minha aldeia e vêm-me as saudades de Vale de Espinho e não me dou bem por terras de Celorico da Beira. Mas com esta impertinência do Albertino estão-me a acirrar o apetite e não sei se me aguento sem ir lá. Acho que os vossos reparos, não são apenas textos literários, mas slogans publicitários de primeira água. Continuai a soprar os ventos da serra, porque mais gente virá. De camioneta, de burro, de égua ...virão  do Norte e do Sul, do Este e do Oeste... Virão à procura de uma fonte que nasce da montanha, de um vale que se perde nos penhascos, de um castelo roqueiro que conserva a memória gloriosa onde as espadas se partiram e o sangue jorrou a rodos para que a serra ao menos fosse nossa já que o mar é longe e custa a dominar.

Agora era uma oportunidade entusiástica e irrepetível. Mas, se não for desta vez, como curioso e mundano, prometo que um dia, se Deus quiser, o dito restaurante do Albertino não me escapará ou eu não me chame Ismael. Porque as lamúrias abstencionistas do passado já lá vão e tempus fugit e é preciso agarrar a vida que sobra ou ainda segurar-se ao passado que foi bom enquanto durou.

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