2011-07-10
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Após ter lido os últimos textos exarados no nosso site, de repente, dei comigo a matutar no meu bestunto sobre uma chamada de atenção do Gaudêncio na parte final do seu tópico e na qual me foi dado entender que o grande amigo Peinado estaria doente e, por essa razão, não teria comparecido no nosso recente encontro do Sabugal. Não era essa a informação que possuía e que, segundo o próprio Peinado me confirmara, o motivo da sua não comparência se devia, isso sim, a um período de férias por terras de Espanha. Por isso, tenho andado a cismar e não tendo nada que me sugira o contrário, vou procurar deslindar o que se passa sobre o assunto. Sabia que o companheiro Peinado tinha alguns problemas de saúde, entretanto sob vigilância médica e com adequado tratamento como, é sabido, toda a “velhada” vai sentindo com maior ou menor acutilância. Nada, porém, que impeça certos pecados, principalmente os da gula. O Peinado faz parte do núcleo duro de certos “malucos” do nosso Grupo e nem sequer me passa pela ideia que não possa comparecer na próxima estroinice planeada para Setembro em terras do meu burgo.
Também verifiquei que os ânimos, até aqui tão calmos, parece terem começado a espingardear um tanto acirrados. Entendo que não valerá a pena seguir por esse caminho pois tendo sido eu, em tempos, um desenfreado sniper, cheguei a essa conclusão. Contudo, se for para animar este espaço e sem consequências de maior, haja forte tiroteio que quanto mais barulho fizer, melhor será. E não me chameis á liça porque senão também estarei lá para dar e levar.
Diz o nosso Vieira, apaziguador nato e poeta refinado, servindo-se duma bela imagem literária de barcos tangidos á vara em águas calmas, como também eram os do meu rio Minho sem par, que alguns dos textos teclados neste sítio roçariam a poesia por serem incrivelmente musicais. Gostei muito desse parágrafo e devo dizer que tal género de intervenções são, de longe, as minhas preferidas, mas como não se pode viver sempre na lua dos arroubos poéticos, reconheço que, de vez em quando, também deverão ser dados uns valentes murros na mesa.