2011-07-09
António Gaudêncio - Lisboa
Da minha pouca experiência de vida (ainda sou só sénior ) constato que tenho muito, ainda, para aprender e para conseguir captar alguns sinais porque verifico que, às vezes, parece-me ouvir uma coisa quando, na realidade , outros me garantem que disseram outra.
Desconhecia que o Afonso Costa dava gritos. Eu conhecia-o por outras facetas mas se dava gritos de pouco lhe valeu essa gritaria porque , da história, poucas lembranças ficaram do Afonso Costa e o que ficou não o favorece por aí além.
Também desconhecia a tendência do Arsénio para estes gritos à Tarzan! ( Como verificas o meu fraco poder de observação é notório, uma vez que nunca tinha conhecido esse teu jeito, ó Arsénio !!!!). E o meu escrito não te era dirigido, daí podias-te poupar esta canseira. Se eu conhecesse essa tua hipersensibilidade ( que a tens e em grau elevado ) eu teria escrito, talvez, com mais virulência para tu sentires que era contigo que eu estava a falar.
Homem, está descansado que ninguém vai bolir com a tua FÉ assim como eu, também, estou seguro de que não vais implicar com a fé dos outros, com a minha ou com a ausência dela.
Para simplificar, vou explicar, uma vez mais, que a minha reacção sobre o assunto da FEDERAÇÃO tem a ver com uma coisa que te pareceu tão clara e a mim se me afigurou algo escura: Logo ali, na Assembleia, ficou patente, para qualquer observador, mesmo desatento, que os campos já se começavam a alinhar. E eu que desanimei quando o Amílcar transformou a AAAR numa sucursal do Piaget, quando o Pe Peres tentou , e quase conseguiu, tranformá-la numa Agência de Viagens e o Pe Leonel quis reduzi-la à Ordem Terceira dos Redentoristas, não pretendo vê-la agora integrada numa qualquer Federação, cujos objectivos me parecem mais que dúbios. E sobre isto chega!!!!!!
Embora reconheça que, ao fazê-lo agora, o mérito já seja escasso ou nulo, quero voltar ao Encontro Anual para deixar duas breves notas : Saudar com satisfação a presença de algumas caras novas que, há muitos anos, andavam afastadas da Associação e recordar, com pena, as várias ausências que são sempre tristes. Mas, de entre estas, quero destacar ( por motivos pessoais, claro) a falta do nosso incontornável amigo ( amigão ) e companheiro Peinado. A sua alegria de viver, o seu jeito de estar e o seu esfusiante bom humor fazem falta em qualquer das nossas reuniões.... Que te restabeleças depressa, amigo Peinado, e que recomeces a dar-nos, de novo, o prazer da tua companhia que dá sempre uma animação diferente aos nossos eventos.