fale connosco


2011-11-19

Aventino Aventino - PORTO

Não azedeis, meus caros companheiros.

Ainda há, neste nosso silêncio do fim da tarde, uma luz coada p'ro nosso entardecer.

Amanhã poderemos já nem azedar, tão breves são os dias, tão ténue o caminho que falta caminhar.

Não azedeis, pois, porque à parte a nossa juventude que não volta, viver é maravilhoso e o mundo nunca esteve tão bom. 

2011-11-15

manuel vieira - esposende

Hoje o nosso site faz 2 anos!

É a nossa estante das emoções, das opiniões também.

A rubrica "Fale connosco" é a privilegiada com cerca de 780 mensagens e é a bancada predileta de muitos dos nossos colegas.

As mensagens estão todas disponíveis em arquivo e as 3 primeiras foram da iniciativa do Martins Ribeiro, do Arsénio e do Assis.

Foram muitos mais os que leram do que os que escreveram mas todos fazem parte do diálogo associativo.

Cerca de 130 textos em "Pontos de Vista" mostram a diversidade de temas, sendo alguns da autoria de nossos colegas como o colocado hoje, do Luís Guerreiro.

Também algumas entrevistas e Notícias. Ah, e um bom arquivo de imagens que mostram os actores e os episódios em comum. Do que fazemos já nada queremos esquecer!

2011-11-15

Peinado Torres - Porto

Bom dia amigos e companheiros Nãao possos iniciar este texto lamentando profundamente o que aconteceu ao nosso amigo e companheiro MARTINS RIBEIRO, tivemos a sua ausência mas não perdemos tudo, pois o tal pneu suplente ( o nosso amigo DELFIM )já me enviou as fotografias, atenção que muito agradeço ,e ,quer eu , quer a minha mulher sentimos que ficámos muito favorecidos. Que bela máquina e que magnífico Artista. Li com atenção o escrito do nosso irmão FREI ASSIS CONCEIÇÃO com o seu sibilino grito de revolta, é evidente que desgraçadamente estamos a viver tempos dificeis e de abandalhamento total , não creio que isto seja o preço da democracia, mas enfim são os tempos que correm. No magnífico convívio da QUINTA DO PARAÍSO, ALEX que DEUS te dê muitos anos de vida e saúde, para que estes convívios se repitam, o dia foi pequeno mas cheio. E por falar em convívio é bom não deixar arrefecer a ideia do DELFIM, em nos levar até ao Algarve, vamos todos e em peso, a minha avó materna era de Lagos, e tal como disse o MEIRA ( que boa GEROPIGA ) o que é preciso é de viver e conviver. A determinada altura o meu amigo Ricardo Morais falou do nosso companheiro DOMINGOS GONÇALVES, que eu cheguei a anunciar como uma das presenças na famosa " FODA DE MONÇÃO " que não se concretizou, mas juntamente com outro amigão que se chama GAUDÊNCIO , estiveram reunidos no dia 5 de Outubro em Chaves. Contou-me o GAUDÊNCIO do problema que o GONÇALVES tem com a voz. Amigo GONÇALVES quero-te informar que temos aqui no PORTO , um otorrino , que é o Prof Dr nanuel Pais Clemente, Rua Carlos Xavier, 38 ~6º E - 4150-162 PORTO, telef 00351 22 609 9112 - Fax 00351 600 7002,. GONÇALVES nunca ouvi dizer que tenha feito "MILAGRES ", mas sim uma sumidade em doenças de voz e de cordas vocais. Na próxima viagem que faças à Europa, melhor dito à CAPITAL DO MUNDO (PORTO, claro está ) talvez não perdesses nada em ouvir a sua opinião. Se assim decidires, com antecedência ,contacta-me, que eu trato de te arranjar consulta. Telef casa 00351 22 53 67459, escritório 00351 22 53 13100. A última vez que te vi foi à 39 anos estavas tu na fronteira de Valença, Daqui te envio um grande abraço e embora não tenha procuração de ninguém os nossos AAAR também estão contigo. Como me resta ainda algum tempo de antena, saúdo também o caro AVENTINO, pois como o convívio em PALMELA, desta vez foi a um Sábado ele sempore se dignou estar presente, BEM HAJA, não esteve em corpo mas esteve em espírito, como muitos outros AAAR. jÁ CHEGA voltarei
2011-11-14

Assis - Folgosa - Maia

Amigo Ribeiro:

Todos nós sentimos a sua falta na Oliveira do Paraíso. Sobretudo eu - também os nosso amigos Meira e Peinado e ainda a sua esposa - pelo compromisso de juntos nos dirigirmos ao sul no  Alfa que não partiu de Braga, mas deveria ter partido. Só que a lenga-lenga do altifalantede Campanhã foi alheia à greve que terminara às 24h do dia anterior. Houvesse comunicação mais perfeita e empatia entre os responsáveis da CP e nada disto teria acontecido. Só que tal não acontece, infelizmente. Que a responsabilidade seja lançada aos abrileiros, eu já não concordo. Eu creio que a mesma deve ser imputada àqueles que vieram depois da abrilada, aos partidos. Se Portugal se encontrava "amordaçado pela antiga senhora", hoje, ele está não só "amordaçado", mas ainda "açaimado" pelos partidos que se têm governado e não governado o POVO. Mas, o pior de todos os males encontra-se na cegueira do próprio povo. Ele gosta de ser ludibriado. Dividiu-se em partidos, e aliou-se a um qualquer deles como quem se alia a um clube de futebol. E não é mais capaz de mudar. "O benfica, ou o Porto, é o melhor"...mesmo quando perdem... Assim: tantas vezes tem ele escutado e aceite a mentira saída da boca dos  dirigentes dos clubes/politiqueiros como de verdades dogmáticas, infalíveis, se tratasse... Este comportamento do povo português-clubista, que entrega nas mãos dos incompetentes políticos o poder que só a ele pertence, é imperdoável e ao POVO a culpa se deve imputar. Ele tem prazer em ser enganado. É triste que assim seja, mas é a realidade, amigo Ribeiro. A culpa é de todos (quase todos) nós. - Mas, no caso de que falamos, do Alfa que não partiu de Braga, mas que deveria ter partido, o Ribeiro faz bem em desabafar. Não devemos ser vítimas de úlceras cuja origem do mal nos é estranha. Posso dar-lhe um conselho, ainda que seja mais novo uns dias do que o meu amigo? - Ria-se deles como o Trindade Coelho (creio eu) nos aconselha no "In Illo Tempore", em bom latim macarrónico: :"Manduco me flumen Ilorum". - Quanto às despesas feitas pelo meu amigo, conte com este "rapaz", já que quase 1/2 das mesmas foram feitas em meu nome. E vamos rir-nos deles, ok? - E, olhe que as castanhas não se acabaram em Palmela. Ainda teremos outras oportunidades para, em amena e amistosa conversa de amigos da AAAR, as saborearmos, e bebermos água-pé e jeropiga...  

2011-11-13

A.Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Tinha tudo para ser um dia memorável: uma manhã luminosa que logo dissipou em mim o receio de uma condução periclitante àquela hora, um ânimo sereno, boa disposição, uma caixinha de charutos dos Arcos, esquisita iguaria de doçura, carregada como simbólica etiqueta da minha presença no desejado evento, manifesto entusiasmo por mais uma ocasião de poder registar em imagens esta nova e excitante aventura na quinta de Oliveira do Paraíso. Cheguei á estação dos comboios de Braga a tempo e horas, confiante e prazenteiro no pensamento de me encontrar com os companheiros amigos dali a minutos. Porém, ao dirigir-me ao competente departamento dos serviços logo fiquei informado da realidade; o Alfa para Lisboa que deveria partir dentro de breves momentos não se iria efectivar por motivo (me foi dito) de uma greve levada a cabo em dias anteriores. Não posso exprimir em prosa redonda a sensação que de mim se apoderou nesse momento, só sei que me invadiu uma frustrante impotência, uma incontida e surda raiva, um desprezo alarve e bochornoso pela minha dignidade a ponto de me queimar a mente o engulho e a náusea de um desprezível cachorro. E, com o rabo entre as pernas, lá voltei a casa, ruminando inúteis praguejamentos.

Que me perdoem todos os refinados "abrileiros" pelo que vou dizer, mas é o que sinto: como uma Nação de quase mil anos pôde descer a tão fundo abismo? A que estágio de degradação nos levou essa fatídica e revolucionária efeméride! Ninguém se entende, procedem como putos de escola, caprichosos, sem senso nem respeito, urdindo birras infantis que não conduzem a nada nem nada resolvem. Havia lá muita mais gente, alguma barafustando, outra mais resignada e incrédula. Alguém lembrou tempos distantes onde havia respeito e ordem mas, pasmem, logo outro bacoco atalhou que embora dantes fosse assim não nos poderíamos  manifestar como o estávamos a fazer. Pelo nojo que me inspirou tal afirmação não me pude conter e repliquei com certa indignação e ironia:

- Que grande conquista, meu amigo! Pelo que entendo vejo que o ser roubado, espancado  ou morto não lhe dá cuidado, mas o não poder barafustar, sim; não há dúvida, grande conquista esta da funesta abrilada. Como diz, nesse tempo não se podia reclamar, só que, podendo-o fazer agora, é muito pior porque se riem ainda por cima 

Telefonei ao Assis na companhia de quem deveria viajar e na conversa falei também com o Peinado que me afirmou ter ouvido no altifalante de Campanhã o aviso da chegada de um comboio Alfa proveniente de Braga; rematada mentira fácil de desmascarar pois, se este site permitisse a inserção de imagens, haveria de nele mostrar os respectivos bilhetes anotados pelo funcionário da CP de Braga em como tal comboio se não efectuou e cuja anotação me irá permitir, espero eu, o reembolso do seu custo. 

Nunca pensei que em toda a minha já longa vida pudesse experimentar tão humilhante situação que me trouxe vários transtornos e prejuízos, despesas de combustível e do quarto que, entretanto, marcara no hotel e cujo preço tive de pagar por já não ser possível cancelar a reserva.

Até o tempo, ao fim desse dia, voltou ao tom de negrume e tristeza, retomando o seu cariz sombrio e tempestuoso que parecia esborrachar-nos a alma. 

 

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