2011-09-15
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Ainda não disse nada sobre a “tão falada” e pornográfica iguaria porque tenho andado um pouco atarefado aqui com a minha vida. Como todos sabem, adoro as tecnologias e sempre tive uma cobiça (um pecado) que foi possuir um iPhone, pois a nossa ambição, por vezes, não tem limites e então ontem fui até á cidade e lá consegui satisfazer o meu sonho. Devo dizer-vos que já não sou criatura de usar chupeta mas, por vezes, de velhos voltamos a meninos e, dessa forma, a minha chupeta agora é esse fascinante brinquedo. Mas que trabalheira - e também que gozo - ele não dá; para o configurar e personalizar!
Também vou fazer um filmezito da nossa aventura, para que conste, mas como não gosto de trabalhar á pressão, estou como o Bocage: ele há-de sair!
Digo-vos que adorei aquele encontro á volta do sagrado lenho, feliz expressão do Alexandre, daquela descontracção de quem já não corre atrás do tempo, gostei de toda a amizade que nos une e até da Natali; lembrou-me vagamente a mítica Elisa como que se materializasse saída da opaca bruma da recordação, não pavorosamente como um fantasma, mas docemente como angélica aparição.
Peço a vossa compreensão por se alguma coisa saiu errada e pouco do vosso agrado ou que tivesse defraudado as vossas expectativas; mas dei toda a minha capacidade para que tudo corresse na maior perfeição; acreditai que desejaria ser um ente superior para vos proporcionar uma fruição sem entraves nem limites.
Mas o que é isto? Despede-se o Peinado, dizendo que vai novamente de férias e ento eu pergunto: outra vez? Vede lá; e eu que trabalho tanto, também já fui, é certo, mas agora só para o ano.
Ide aparecendo pois é o que se leva!