2011-05-24
A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez
Depois do silêncio comatoso que pairou sobre o nosso site parece que, finalmente e com a chegada do Peinado de umas primeiras férias, (a gente fina goza várias) as línguas, isto é, as canetas se começaram a soltar. Ainda bem!
Foi o Arsénio, depois o Alexandre e também o Vieira que botaram faladora versando as maravilhas do tal Mestre Albertino de que eu já tinha ouvido falar mas sem conhecer em pormenor os seus dotes culinários, não me custando acreditar, por isso, no que dele relatam os referidos companheiros aqui intervenientes e muito mais credenciados que eu para ajuizar tal matéria de comes e bebes. Conheço bem Folgosinho, no entanto, estou a vê-lo pela sua vertente cultural, também digna de ser mencionada. Tem como principal característica a difusão de centenas de quadras que proliferam, debruadas com desenhos em filigrana, estampadas em painéis de azulejos dispersos por tudo quanto é prédio, fonte ou monumento. Creio bem que, depois das moedelas da viagem, saberá pela vida parar para descansar e tomar um “folegosinho”, em Folgosinho.
Já tive o prazer de falar com o Guerreiro que teve a gentileza de me contactar logo acabado de chegar das Terras de Vera Cruz. Vamos ter o gosto de o abraçar no nosso programado encontro.
Diz o Vieira que fizeram falta alguns dos companheiros habituais para quebrar o silêncio ocorrido e que não estiveram para aí virados, mormente o J.Marques: quem, Vieira? Cruzes canhoto, abrenúncio, t’arrenego, vade retro e demais latinórios esconjuradores do demo. Só se o amigo J.Marques vier com um discurso comedido que, se vir com a explanação das suas “heresias”, fará aqui tanta falta como um elefante enfurecido dentro de uma loja de cristais; no meu entender, claro. Gostaria, isso sim, era de vê-lo lá para Setembro no planeado repasto dos nossos "duros", pois tenho a certeza de que sairia de lá muito mais santificado.