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2012-02-13

manuel vieira - esposende

"Isto para quem quer ler textos diferentes e de outros autores, então divirtam-se com o meu, que fui escrevendo - corrente calamo" escrevia o Ismael no final do seu texto que li com um sorriso de intrépida curiosidade e militante interpretação pró filosófica a raiar a poesia molecular (será que isto existe?).

"Divirtam-se" foi o convite, mostrando que a escrita não é um processo passivo e pode exibir variações de uma linguagem altamente elaborada, por vezes pretensamente surrealista e porque não anárquica?

Como posso interpretar Picasso ou Miró nas suas pinceladas com ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica?

"Divirtam-se", apelava o "poeta", pressentindo que o conteúdo e a forma provocava o embalo da leitura conformada.

Já estou como o Ismael, não sei se disse alguma coisa de jeito, mas "divirtam-se" porque pintei um esboço de alma e um esboço de alma não se discute.Presencia-se.


2012-02-13

Arsénio Pires - Porto

Caro Ismael:

Tu desculpa-me mas qundo disse que não entendi o teu texto disse-o porque não o encarei como um poema.

Para mim é claro que o poema não se explica. Quando muito, podemos falar da poesia que nos aconteceu (ou não aconteceu...) quando o lemos.

Como este poema de Manuel Alegre que,quando jovens, cantávamos:

Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
Com mãos se faz o poema – e são de terra.
Com mãos se faz a guerra – e são a paz.

2012-02-12

Ismael Malhadas Vigário - Braga

Um poema não se comenta, sic - Arsénio

Nem tudo é para explicar, sic - Ismael

Quem explica, complica.

A linguagem pode ser uma grande armadilha.

“Com as palavras se faz a guerra/ com as palavras se faz a paz” Eugénio de Andrade.

“A linguagem é uma fonte de mal-ententendidos (novo acordo ortográfico)",  Antoine de Saint-Exupèry.

Os críticos pediram a Cervantes que explicasse o Quixote.

Miguel de Saavedra respondeu-lhes com um “2º Quixote”, uma 2ª parte.

Os críticos acharam que a 1ª parte era a mítica, criativa e a 2ª era fastidiosa, bafienta e monótona.

Eu não sou o Cervantes.

O Arsénio diz que não percebeu patavina do meu texto.

O Arsénio viajou.

O Arsénio falou.

Arsénio auturizatur ut iter faciat in lusitaniam .

Quem tem ouvidos que oiça.

Um atiçador é ...

 

 

 

 

Quando os críticos censuraram a a 1ª edição do D. Quixote de Cervantes, de Manuel de Saavedra, este escreveu uma 2a parte, tornou a

2012-02-12

Arsénio Pires - p

Ó Ismael Vigário!

Li e reli o teu post. Mas… se bem compreendi, não entendi NADA!

Busquei (que linda palavra!), busquei todos os meus dicionários de antes do (Des)Acordo Ortográfico e não consegui descodificar muitos dos vocábulos que por aqui espalhaste.

Os oradores latinos aconselhavam:

1º- Que queres dizer?

2º- Então, diz!

3º- Repete o que disseste.

4º- Se assim procederes, pode ser que alguém te entenda!

 

Nota: Agora mesmo vou pegar um comboio que me levará até terras onde a mourama medra. Depois continuamos.

2012-02-11

Aventino Aventino - PORTO

Esta coisa de aqui escrevinhar de tantos, tantas vezes, tantas, parece um porfiar de vaidades.

Há muito quem, de quem melhor aqui diz umas coisas, medíocres ou sublimes, como se fossem verdades ou dúvidas de encantar. Vá lá, vá lá, pobre, solitário, ensimesmado AAAR, vá lá, diz-te, diz-te como és, simples, generoso, puro e magno. Não emboles, não subas ao lugar de ondes não consegues descer. Fala-me de um modo que eu entenda, por favor, por favor. Somos todos vindos de um longo e triste caminhar, de um mesmo lugar, de um mesmo berço onde o único alimento que nos faltou foi o regaço, o beijo, o doce carinhar das nossas mães. Da tua e da minha. As nossa tias, o meu pai e o teu, o triste adeus das portas do combóio.

Tão simples assim. Tão simples TU.

Tão complexo, sou eu.

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