2012-02-02
Alexandre Gonçalves - Palmela
Amigo Sousa Pires e Demais Companheiros de Viagem-------------------------
É com um rumor de primavera que eu sinto a ASSOCIAÇÃO a renascer do outono e do inverno, como se estivéssemos tolhidos pelo frio da idade e não pelo clima, que tem sido perdulário em dias de sol. A PALMEIRA está em ritmo acelerado e há no ar ideias que prometem agitar a nossa indolente serenidade. Quero felicitar os agentes desta doméstica subversão, cujos nomes já correm nos contactos de bastidores. Para lá do presidente, o activíssimo Vieira, que não há quem o cale (leia-se o seu ofício de escriba em continuidade), há uma inovação notável, aos cuidados do Delfim, que prepara com entusiasmo e aplicação uma aliciante
viagem ao sul. E há aqueles que no seu posto de existência prestam
indispensáveis colaborações. Para lá desses nomes, importa reconhecer o mérito e a generosidade daqueles a quem é inegavelmente atribuída a paternidade material da revista. Houve quem pensasse que o "site" resolvia a sua ausência. Não só não resolveu como nos deu a impressão duma qualquer falência nos vasos comunicantes já estabelecidos. Como se, sem aquele frágil objecto físico, nos estivéssemos a perder uns dos outros. Tenha os defeitos que tiver, sem a PALMEIRA nem a ASSOCIAÇÃO se associa, nem a sua vitalidade pode ser a mesma. Daí que seja justo
nomear os agentes mais directos na manutenção deste órgão vital para os projectos associativos. São eles em primeiro lugar o Arsénio Pires, que alia os indispensáveis dotes tecnológicos a um saber experimentado e a uma disponibilidade imprescindível. É o rosto visível dum trabalho empenhado, que exige tempo, muita paciência, tolerância e dinamismo. Depois há aqueles que só sabem brilhar na sombra. Só sabemos deles porque alguma informação escapou ao seu silêncio. São o Nabais, que filtra as impurezas do nosso português; o Barros, que imprime uma estética gráfica na apresentação; o Assis, que está ali para o que der e vier. Não se deve esquecer o Irmão Ricardo, Redentorista, que com abnegação empresta os abundantes conhecimentos da idade dos botões. A todos é comum o espírito de voluntariado e sobeja generosidade.
Apanhemos a onda! Que ninguém se sente agora! É tão importante aderir como
dinamizar. Aqui,quantidade e qualidade identificam-se. Agarremos a primavera, este navio verde, que só passa no cais uma vez por ano!!!