2012-03-26
Assis - Folgosa - Maia
Palmeira sem braços, mas com muitos laços
De fio a pavio. Foi assim a minha leitura. Fui certamente dos últimos a recebê-la e por isso só há momentos a acabei de ler. - Como classificá-la? Boa e bela como sempre, embora sem os seus verdes ramos ondulando ao vento.
Ainda meio hipnotizado pelo canto do meu pequeno amigo, mergulhei de passagem pela primavera, mais humano que divino. Acouraçado, pois também eu sou fraco jogador de andebol, passei por Messines dos Moiros, o "Al Garbe" e fiquei a saber que de poente se trata e não de sul...Como a Semana Santa não bateu ainda à porta, resolvi, uma vez que me encontrava apenas no poente e não no sul, passar pelo Vilarinho - não o benfiquista - mas de dicionário em mão... Agora é que eu sei porque alguns são apelidados de "Ciceros", e também que eu de latim já nada sei...Admirei as belezas autárquicas da freguesia e os sons da guitarra ali dedilhada...Agora, mais Acouraçado" que nunca, pus-me frente à montra para apreciar o Manequim e ver se ganhava ainda mais vida do que aquela que o autor lhe dera. E olhem que ele era já bem vivo... Firme na esperança de encontrar alguns agapantos floridos, como Dante, "a meio do caminho, vi-me perdido numa selva escura". Mas," num espaço breve, num espaço triste...alguém escreveu lindos poemas para Nós". Vi-me como em Orbacém, entre flores. BELEZA!...Segui em frente e que vejo? - Lá Longe, onde tudo começa, os meus passos ainda frescos na areia da minha praia...ela é tão bela...vinde ver como é verdade o que vos diz o autor e também eu...Uma vez mais acouraçado, joguei no bosque à pelota, umas vezes à mão, outras com "o beto", corri à barra e dei uns pontapés na tal bola de couro, bastantes vezes descalço...mas foi bom!... (antes k me fuja...envio o já escrito...sweguirei mesmo sem reler ou corrigir.Deixo para vós esse trabalho, ok?)