fale connosco


2012-03-27

manuel vieira - esposende

O nosso colega Assis "falou" sobre a Palmeira e dissertou em parcelas.

Mas não ficou por aqui. Em "Pontos de Vista" "falou" ao seu bom estilo e comentou os dizeres de D.Torgal Ferreira.

Deixou também um viçoso convite para uma favada na sua estância de Cabanas em Orbacém, onde pratica a reforma agrária e de onde se avista o mar que banha Vila Praia de Âncora.

Com a seca ainda pensei que as favas não crescessem mas parece que não lhe falta água e o bom tanque vai contribuir para reforçar a refeição.

Lembro que em Cabanas se têm sentado à mesa (reforçando a tese da amizade) vários colegas a convite do Assis e os ares magníficos da montanha dão o melhor ambiente às conversas.

2012-03-26

Assis - Folgosa - Maia

...e, por último...

com o Pessoa, travestido de Alvaro do Campos, escrevamos cartas ridículas na mesa do Convívio enquanto se faz a partilha do pão. Esta poderá ser abençoada por alvarinho ou por maduro. Nisso os associados não são complicados. Mestres de cerimónias e da boa cozinha também nunca faltaram, nem vão faltar a norte, a leste, a nordeste e entre a moirama.

O Né Vieira, nosso mestre mor, vai sempre na vanguarda deleitando-nos atempadamente com sua maestria e sua música de cybernauta, procurando sempre salientar o objectivo último dos nossos encontros: "A Amizade à mesa é, aqui, um princípio e um fim".

Dentro em breve, é Messines. Mais lá para diante o Grande Encontro em Gaia. No intervalo destes, poderá surgir uma Favada em Orbacém para quem possa por lá aparecer. Serão todos bem-vindos.

O meu abraço fraterno

FIM... por ora...

 

2012-03-26

Assis - Folgosa - Maia

...e ainda mais esta...aguentai, meus amigos. Para isso são os amigos...

Agora, já sem elmo e sem couraça, entro de mansinho em lugar sagrado, a enfermaria do avô que não cheguei a conhecer, o da Lígia e o meu. Como todos os avós, o meu foi viajante, ele por terras de santa (?) cruz. Sei que trabalhou muito nas "usinas" do açúcar - uma visitei eu em 2009, a da Redenção, hoje museu da escravatura. As saudades porém eram muitas e quando menos se esperava aí estava ele em Portugal para abraçar a família e baptizar mais um/a afilhado/a.  Doze viagens ao todo. Numa delas, ainda não a vapor, demorou 3 meses. Hoje apenas 7 h de avião... Mas no final da vida há sempre uma enfermaria para descansar os passos dos avós. Um lugar sagrado que deveríamos visitar antes que chegue a nossa vez. A bela escrita da Lígia assim no-lo aconselha: "Agora saiam todos por favor para mudarmos a fralda...Sr. G. não dispa o pijama, não tire a fralda, sente-se por favor!...Vou para casa, não estou a gostar nada deste hotel. Quando tal, mudo para outro...Onde está o Sr. G? Oh meu Deus, na enfermaria das  mulheres!" - Ele bem disse que ia mudar de hotel, pois não estava contente com aquele... Morrer aos 92 anos já é uma graça e, por isso, o avô da Lígia conseguia ainda olhar para o sofrimento dos outros: o dos doentes e também o dos familiares e de quantos deles cuidam. Um avô que alguém escolhe para seu anjo da guarda...nestes anjos eu acredito.

Mas continuemos viagem. Dirijo-me à Semana Santa. - Oh! Manuel da Mota, seu Boticário, Nariz de Cereja, seu Músico...vamos lá ver se eu consigo subir as Escaleiras...deixa que te insulte, pois já tenho idade para ter juízo e não me preocupar com o que possam dizer de mim...Não nos ensinaram em Nava del Rey que quando nos insultassem devíamos comportar-nos como os mortos do cemitério?...Então olha e medita... - Quanta coisa, moço, me trouxeste à memória. Aquela semana que tão longa e pesada era pelo silêncio, apenas aliviado nas celebrações, algumas bem soturnas diga-se em louvor da verdade...aquelas manhãs e tardes frias passadas com pouca luz nos bancos da capela velha...enfim, aquela côr penitencial dum salmo que ao nosso amigo Alex ainda hoje mete medo...aqueles santos tapados e aqueles paramentos roxos...Ah, Manel da Mota. Como eu gostava de fugir dali até Sábado de Aleluia para logo escutar os sons alegres das campainhas e do órgão e ver todos os altares iluminados e sem santos a jogar às escondidas...Claro que gostava de escutar as lamentações de Jeremias, os salmos - alguns -, o canto da paixão e do domingo de ramos. Gostava da cerimónia do lava-pés...mas nós já os levávamos lavados...Mas era o hora da Ressurreição que me fazia vibrar, e ainda hoje... Contudo, Amigo MANEILE, os meus agradecimentos por me teres conduzido até aos meus doze anos...e vou escutar já um disco do belo Gregoriano de Semana Santa...Abre a janela e põe-te à escuta...

2012-03-26

Assis - Folgosa - Maia

Continuo viagem mas sempre acouraçado...

Deixa que te diga, meu amigo: Uma palmeira não é assim que se planta. Eu que já semeei tantas e replantei, e dei para replantar... É preciso primeiramente apanhar as tâmaras do chão, chupá-las até ao caroço e, da boca diretacmante para a terra. Cobrem-se depois com terra e, sempre com a Esperança em mente, aguarda-se que ela rebente. Dá-se então o milagre da vida e eis que germina pequenina e terna para logo estender seus braços e bela ao sol se espreguiçar. Para o céu caminha ela e nós, cansados e com algumas dores nas costas, para a terra que a todos está prometida desde o início...até aos poderosos Alexandres. E ninguém chega atrasado ao Juízo Final, podes crer meu amigo... Como Aquiles, além da couraça, pego agora do elmo e coloco-o na cabeça - não vá por lá aparecer algum disfarçado troiano - para entrar na Polis. Dizes, escritor amigo, que o autor da "ressureião para Portugal", deu o tiro da partida...mas, naquele então havia já pistola na polis? A partida não era dada com um ramo de uma qualquer árvore ou um simples gesto de braço? E a guerra? Não era apenas com espadas e fundas? Sim, havia os Carneiros e os lança-fogos ou catapultas, mas agora quanto a pistolas é para novidade...mas não incomodem teu sono estas minhas preocupações. Com Péricles e sentimentos de verdadeira Democracia tentemos ultrapassar a 1ª e 2ª república - não regressando à caduca monarquia - e com optimismo juntos com o autor digamos não à partidarite, seja ela qual for. Um tiro de partida bem dado nos partidos...

...continuará...

2012-03-26

Assis - Folgosa - Maia

Palmeira sem braços, mas com muitos laços

De fio a pavio. Foi assim a minha leitura. Fui certamente dos últimos a recebê-la e por isso só há momentos a acabei de ler. - Como classificá-la? Boa e bela como sempre, embora sem os seus verdes ramos ondulando ao vento.

Ainda meio hipnotizado pelo canto do meu pequeno amigo, mergulhei de passagem pela primavera, mais humano que divino. Acouraçado, pois também eu sou fraco jogador de andebol, passei por Messines dos Moiros, o "Al Garbe" e fiquei a saber que de poente se trata e não de sul...Como a Semana Santa não bateu ainda à porta, resolvi, uma vez que me encontrava apenas no poente e não no sul, passar pelo Vilarinho - não o benfiquista - mas de dicionário em mão... Agora é que eu sei porque alguns são apelidados de "Ciceros", e também que eu de latim já nada sei...Admirei as belezas autárquicas da freguesia e os sons da guitarra ali dedilhada...Agora, mais Acouraçado" que nunca, pus-me frente à montra para apreciar o Manequim e ver se ganhava ainda mais vida do que aquela que o autor lhe dera. E olhem que ele era já bem vivo... Firme na esperança de encontrar alguns agapantos floridos, como Dante, "a meio do caminho, vi-me perdido numa selva escura". Mas," num espaço breve, num espaço triste...alguém escreveu lindos poemas para Nós". Vi-me como em Orbacém, entre flores. BELEZA!...Segui em frente e que vejo? - Lá Longe, onde tudo começa, os meus passos ainda frescos na areia da minha praia...ela é tão bela...vinde ver como é verdade o que vos diz o autor e também eu...Uma vez mais acouraçado, joguei no bosque à pelota, umas vezes à mão, outras com "o beto", corri à barra e dei uns pontapés na tal bola de couro, bastantes vezes descalço...mas foi bom!... (antes k me fuja...envio o já escrito...sweguirei mesmo sem reler ou corrigir.Deixo para vós esse trabalho, ok?)

 

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