Tinha prometido respeitar um tempo de poisio e… respeitei.
Mas chegou a hora de semear, impelido, agora, pelo arado do Castro que se meteu em terreno quase baldio para ele e necessita (outros mais necessitarão, claro!) de que se dê aqui uma explicação sobre a letra do nosso Hino.
Com que então, Castro, nem sabes o que significa “Vivat”? Essa não esperava eu dum advogado!
Nos meus tempos de iniciado no Direito, em Lisboa, quando o prof. Raul Ventura nos falava, em latim, do Direito Romano, isso seria um “sacrilégio” altamente penalizado. (Isto digo, não me leves a mal, Castro, porque me parece que, no currículo dum advogado, deveria ser obrigatório o estudo do latim. Até porque, para além dos romanos, pouco mais temos de novidade nesta área do saber ocidental!).
Vamos ao hino.
Dou-te razão. De facto, o texto original foi adaptado por alguns colegas (eu incluído) pois não se adaptava à nossa realidade de ex-seminaristas uma vez que se trata dum hino eclesiástico, cantado no dia de anos dos confrades. O original é uma miscelânea de latim e espanhol e tivemos que o expurgar até de palavras espanholas que têm significado contrário quando traduzidas à letra para o português.
Vê o original:
Vivat in aeternum (Viva para sempre)
In aeternum vivat. (Para sempre viva)
Cantai, cantai, laetamini. (Cantai, cantai, alegremo-nos)
Sem cessar, sem cessar repitamos. (idem)
Viva! Viva! Para sempre! JAMAIS! (Jamais, tradução directa do Jamas espanhol, que significado tem em português? Será, “Viva! Viva! Para sempre! (NUNCA MAIS???)
(Nem sequer vou falar agora do solo que é plenamente dirigido a quem celebra o seu aniversário).
Regresso. Dou-te razão pois alguns colegas (sobretudo aqueles que têm vindo poucas vezes) têm na memória a letra antiga e, apesar de termos distribuído a música e a letra, há quase sempre alguma confusão.
Penso que, partindo da tua pertinente observação devemos, na próxima Assembleia Geral, analisar a nova letra proposta, aceitar correcções e adoptarmos DEFINITIVAMENTE, uma só letra para o nosso hino.
Isto se a Direcção do Associação, em particular tu, como Presidente da Assembleia Geral, acharem que este pode ser um tema a propor para a Assembleia no próximo Grande Encontro de Setembro.
O Vieira que se manifeste também!
Nota, Castro, o ideal seria que nós fôssemos capazes de produzir um HINO só nosso: Música e letra! E temos gente bem capaz numa e noutra das áreas! Até poderíamos fazer um concurso! (Acho que já estou a delirar, não?!).
Grande abraço.
Arsénio
Vivat!
Esta exclamação tem mais a ver com a "entrada" do Castro que não percebeu bem a "polifonia" assincrónica que normalmente é timbre da interpretação do final dos nossos Encontros, dependendo da dimensão do grupo (quanto maior pior mas sempre em grande).
Ouvi-a e sinceramente não a achei tão fora dos ritmos costumeiros, também porque lá estavam caras novas e quando assim é, o seu acompanhamento do canto é mais por nasalação e confunde a letra.
Até a voz do Martins Ribeiro se ouve, ele que estava mais atento às imagens do que ao som e temos de perceber que esse som se propaga ora em linha recta ora reflectido e em termos de registo pode causar desconformidade de tempo, em desacordo com a batuta do maestro.
O Vivat em latim ou em português diz sempre o mesmo e isso é perceptível no entusiasmo e envolvência dos cantadores que entoam sem olhar para o suporte pois cantam com o coração e o coração não lê, sente. E isso sente-se nas feições e nos afetos.
Por outro lado o Vivat é normalmente cantado no final de um almoço ou jantar e não me levem a mal porque faço questão de estar lá sempre a cantar. Desta vez e para minha tristeza faltei...
Do Minho ao Algarve as vontades rumaram há dias a Messines e os testemunhos afirmaram-me que foi um Encontro magnífico pelo programa, pela ambiência e pela vivência. Não estive lá mas depois de ver as imagens que já estão disponíveis no nosso site, em vídeo e em fotografia, da autoria do Martins Ribeiro, quase podia falar com algum pormenor sobre as diversas fases do evento. Também importante foram algumas caras novas que experimentaram a vida da Associação, a mostrar que o nosso grupo é grande.
Até a caminhada foi boa porque deu tempo a muita conversa e facilitou o sono.
Realço a disponibilidade do Delfim e esposa, o seu empenho e de todos os que se envolveram no evento.
Amigos: Saúde e boa disposição...
Estou aqui apenas para vos dizer que, por causa do atraso por parte da agência do ISBN, o romance "O Peregrino" do nosso amigo Luís Guerreiro, que tem por base a viagem do Pe. Henri Le Boursicaud "Paris/Roma a pé", não chegou a ser lançado no dia 27 de Abril como estava planeado. O lançamento do mesmo passou para o dia 18 de Maio próximo segundo me informou hoje o autor.
Desde já, vos digo que é um romance com interesse e que nos ajudará a conhecer melhor a história da Igreja. Não deixem pois de o ler quando chegar a Portugal.
O meu abraço fraterno
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