Vivat!
Esta exclamação tem mais a ver com a "entrada" do Castro que não percebeu bem a "polifonia" assincrónica que normalmente é timbre da interpretação do final dos nossos Encontros, dependendo da dimensão do grupo (quanto maior pior mas sempre em grande).
Ouvi-a e sinceramente não a achei tão fora dos ritmos costumeiros, também porque lá estavam caras novas e quando assim é, o seu acompanhamento do canto é mais por nasalação e confunde a letra.
Até a voz do Martins Ribeiro se ouve, ele que estava mais atento às imagens do que ao som e temos de perceber que esse som se propaga ora em linha recta ora reflectido e em termos de registo pode causar desconformidade de tempo, em desacordo com a batuta do maestro.
O Vivat em latim ou em português diz sempre o mesmo e isso é perceptível no entusiasmo e envolvência dos cantadores que entoam sem olhar para o suporte pois cantam com o coração e o coração não lê, sente. E isso sente-se nas feições e nos afetos.
Por outro lado o Vivat é normalmente cantado no final de um almoço ou jantar e não me levem a mal porque faço questão de estar lá sempre a cantar. Desta vez e para minha tristeza faltei...
Do Minho ao Algarve as vontades rumaram há dias a Messines e os testemunhos afirmaram-me que foi um Encontro magnífico pelo programa, pela ambiência e pela vivência. Não estive lá mas depois de ver as imagens que já estão disponíveis no nosso site, em vídeo e em fotografia, da autoria do Martins Ribeiro, quase podia falar com algum pormenor sobre as diversas fases do evento. Também importante foram algumas caras novas que experimentaram a vida da Associação, a mostrar que o nosso grupo é grande.
Até a caminhada foi boa porque deu tempo a muita conversa e facilitou o sono.
Realço a disponibilidade do Delfim e esposa, o seu empenho e de todos os que se envolveram no evento.
Amigos: Saúde e boa disposição...
Estou aqui apenas para vos dizer que, por causa do atraso por parte da agência do ISBN, o romance "O Peregrino" do nosso amigo Luís Guerreiro, que tem por base a viagem do Pe. Henri Le Boursicaud "Paris/Roma a pé", não chegou a ser lançado no dia 27 de Abril como estava planeado. O lançamento do mesmo passou para o dia 18 de Maio próximo segundo me informou hoje o autor.
Desde já, vos digo que é um romance com interesse e que nos ajudará a conhecer melhor a história da Igreja. Não deixem pois de o ler quando chegar a Portugal.
O meu abraço fraterno
Depois de ter acabado o filmezito sobre o passeio de Messines e de o ter publicado no YouTube fiquei com o tempo mais livre e então aqui estou a dizer algumas palavras sobre esse evento. Foi uma confraternização muito bonita, muito concorrida e muito alegre. Na casa do companheiro Delfim viveram-se momentos de grande cultura com o sarau musical que nela nos foi presenteado. Bom pianista e vozes de muita qualidade que nos aqueceram duma aragem fria e cortante e nos fizeram esquecer o adiantado da hora em que terminou. Foi um passeio generoso, muito bem organizado e que nos proporcionou a oportunidade para fruir amizades, revisitar locais outrora percorridos, sonhar com moiras encantadas, sorver o ar da brisa com o perfume da maresia ali tão perto. Esta jornada teve tudo de bom, porém, e como não existe nada perfeito neste mundo nem nas acções do Homem, também aqui friso apenas e no meu entender um aspecto negativo, embora de pouca monta: a longa e fastidiosa monotonia da viagem para aqueles que vieram do norte, agravada pela limitação legal da velocidade permitida ao autocarro e pela triste ideia que alguém teve, em certo ponto do percurso, de difundir para todos a melodia da detestável e vomitiva "Grândola qualquer coisa morena", canção desacreditada por trinta e tal anos de atropelos políticos, senha que pretendeu abrir as portas á Liberdade mas que apenas as escancarou a bandos de perigosos ladrões e cochinos parasitas. É o que sinto! Quanto a tudo mais, valeu a pena!
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