fale connosco


2012-06-02

AVENTINO AVENTINO - PORTO

VIVAT

Nos encontros do AAAR's, no seu final, venho assistindo sempre, inquieto e mudo, a esse cantar com que nos despedimos, inebriados, de mais um dia da nossa felicidade. E ali fico, aceitando sem compreender, as razões do êxtase do vosso cantar. Dei por mim, tantas vezes, a perguntar se a minha recusa em abrir a boca e sentir, tinha a ver com o medo desse passado da adolescência, de um deus mau que me pintaram ou, porventura, com o medo de regressar a um tempo em que tive fé. 

Também, tantas vezes, por força das relações sociais, lá estou eu sentado e  de pé, de pé e sentado, no meio das igrejas, presente a eucaristias, casamentos, comunhões, baptizados e cerimónias de igual jaez. E também  em todas essas vezes me quedo mudo, incapaz de pronunciar as rezas que o meu coração não sente. Quando aquilo tudo acaba, saio, circunspecto e recolhido, sem que tenha sentido nada daquele suposto sentir de todos os outros que encheram a igreja.

Pela primeira vez, no sábado, em casa do nosso bom ASSIS, cantei o VIVAT.  Gritei, apurei a voz e exultei com um cântico de que não sei nem a música nem a letra. E senti-me feliz, pelo encanto que me veio da alma, irmanado por um sentir de que não sei o segredo nem o significado. Agora, sim, entendo-vos, a todos vós AAAR´s que não podem despedir-se, nunca, sem VIVAT IN AETERNUM. Agora os meus medos são uns medos novos: que me torne crente, respeitado e tributável.

 

2012-06-02

manuel vieira - esposende

As favas do Assis foram substanciais e todos os complementos aprovados em Orbacém tiveram uma grande companhia vínica que convém dar a conhecer.

O nosso colega Meira que reside em Barcelos e fez parte do grupo de romeiros, presenteou-nos com uma colheita da sua quinta em Crespos-Braga, que ele próprio cultiva e engarrafa com o nome “Encostas de Crespos”.

Da sub-região vitícola do Cávado, rio com que confronta o seu espaço, mesmo em frente à vila de  Amares, conhecida também pelos seus néctares e boa gastronomia, este verde branco é proveniente de uvas seleccionadas com predominância da casta Loureiro, de grande tipicidade e de aromas florais  exuberantes, de sabor fresco e harmonioso.

O Meira presenteou-nos com umas boas garrafas  da colheita de 2011, com 11,5% e agradavelmente fresco acompanhou muito bem o repasto suculento sem causar desmandos.

2012-05-30

António Peinado Torres -

Boa tarde amigos e companheiros Li o pequeno e saboroso texto de um dos nossos cozinheiros, presidente e afins. Que nos penduremos não está mal, mas tanto, tenhamos calma e perguntemos. Quantos somos e quando?. Isto era para ser escrito noutros moldes " à Peinado brejeiro "mas como estes escritos são lidos por muita gente, que não sabemos, sai com toda a precaução e lisura posivel. Que tal ? estou muito comedido ou será que estou a ficar demente?, ou com algum juízo ? Para o Né Vieira e as suas divinas MOELAS UM FRATERNO ABRAÇO VOLTAREI
2012-05-29

manuel vieira - esposende

A crónica do Alexandre Pinto mostra como este espaço se ajeita a receber um préstito de boas artes literárias para consolo dos seus leitores regulares. Mais deviam seguir-lhe o jeito.

Com a arte do buril literário que tão bem o identifica, é um contentamento de alma tosar os seus textos.

O nosso Assis sentiu-se fiel de armazém com tantas benesses e até já diz que o material chega bem para uma próxima investida.

Com o calor e um tolde leve  a cruzar os limites da relva, fácil será forçar um convívio amplo à luz de um bom churrasquinho e graciosas saladas de  produção local. Com os vinhinhos frescos já reservados e a paisagem a estender-se pela encosta melhor não haverá.

Mas a procissão ainda vai no adro e mais dias virão.

2012-05-28

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

 Falaram aqui alguns do que lhes vai na alma (e muito é) após o inolvidável convívio naquele belo recanto que surge no cimo da pequena encosta do “caminho do fradinho” assinalada, como convém, por explícita e oportuna placa: não dá, pois, que enganar. Falou o Alexandre através do seu poético texto com algumas letras minúsculas envergonhadas e fora do seu lugar (será moda?) mas que merece palmas; falou o nosso Vieira em termos mais prosaicos, falou o anfitrião Assis que, desde já o digo, não tem nada que agradecer e falou o ex-recluso Peinado tentando dar umas alfinetadas eivadas com a mistela do “biagra” ou sei lá o quê. Caro companheiro, volto a afirmar que ainda não uso nem de um nem de outro e ainda sei bem como elas mordem: nada de confusões! Sendo assim, agora também eu vou falar e digo-vos do coração que as favas excederam as minhas expectativas e estavam mesmo divinas, acompanhas de toda aquela parafernália de garrafas e garrafões de vinhos, espumantes e licores, (também água, é certo) largamente consumidos de forma que, pareceu-me, produziram já perto do fim um certo efeito de inusitada euforia. Pudera, para quem não tem a percepção destes subtis pormenores, não notou que o bródio estava bom porque tinha a mão de um experto cozinheiro, equipado até com avental a condizer. Quanto àquilo que esteve para além dos comes e bebes eu já me considero muito traquejado de outras andanças naquele deslumbrante sítio e, por isso, não extravasei o meu espanto como se faz quando acontece pela primeira vez. No entanto, fiquei com a alma cheia de encantamento só de escutar os que não falando aqui, falaram lá. A erudição poética e musical do Escaleira, os devaneios românticos do Alex que deveras me entusiasmaram e que dá gosto apreciar, as ponderadas e calmas considerações do Aventino e as explanações técnicas de artes gráficas do colega Barros. Eu limitei-me a ouvir, com a devida atenção e metendo pouco bedelho, toda essa torrente de cavaqueira cultural: suponho que também o Meira e o Sacadura. Afirma o Assis que as favas ainda não acabaram e que estará pronto para oferecer receita igual àqueles que faltaram ou não puderam ir desta vez. Concordo com isso pois quem não foi não sabe o que perdeu e confirmo que vale a pena. Quanto mais não seja só para passar momentos de grande quietude e serenidade num lugar como aquele, quase bíblico, vestido de verde e mar, coberto de céu imenso, animado por trinados e gorjeios, pelo ramalhar da folhagem tangida pela brisa, pelo cicio mitológico do oscilar dos pinheiros no montado. Vale mais que qualquer poema e é o melhor que se pode aproveitar nesta vida. O resto é palavreado, como diz o inteligente! Para além de tudo, fiquei com a impressão de que todos gostaram de ir á fava.

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº