fale connosco


2012-08-05

Assis - Folgosa - Maia

"No Princípio era o VERBO..."

PALAVRAS POÉTICAS: vãs, de sabão, plenas de solidariedade, matriciais. Todas elas palavras poéticas quando desenhadas com cores de fraterno arco-íris. Palavras com que brincámos e hoje nos levam à meninice que todos vivemos em Vila Nova, longe do ruído de qualquer comércio, ou de guerra fraticida. Hoje AAAR(s)... Que alguns de nós se encontram em sofrimento? Com eles sofremos todos os AAARs. Em nossos jardins, por eles e por nós mesmos continuarão a florir rosas e jasmins. Plantaremos fisális e groselhas para seus e nossos males e as palavras de hoje serão ainda os doces laços da nossa amizade entre um passado longínquo e o futuro próximo. Palavras, Palavras... Tão só Palavras com sentimentos de Esperança de Vida.

Abraço fraterno

2012-08-04

manuel vieira - esposende

Belos textos para serem apreciados em leitura amena e no conforto de um dia de verão...

"Palavras,Hálito Matricial" do nosso Alexandre Pinto é um texto que exibe a magnífica criatividade a que já nos habituou mesmo nas suas conversas, elevada a um máximo expoente.

Também o Martins Ribeiro na sua "Balda do sabão" a saber a balada nos faz lembrar a linguagem de Manuel Boaventura nos "Novos contos do Minho" a que associo o seu texto anterior alusivo aos S. Bentos.

O Ismael tem mostrado ultimamente o seu espaço poético e o Arsénio lembra nesta área um ex-colega Jorge Amorim que eu não conheço, mas com obra publicada segundo me informou o Assis.

O nosso colega Peinado começou muito recentemente a fazer hemodiálese, conforme nos tinha anunciado há bastantes meses, embora sem data.

Com o seu espírito positivo que todos lhe reconhecemos percebemos que esta fase de desconforto poderá ser ligeiramente atenuada por essa sua forma de encarar a vida, mas as palavras do Aventino geraram uma preocupação geral dos colegas e associo-me a todos nesse abraço amigo de grande solidariedade.

2012-08-03

Aventino - PORTO

AO PEINADO

Dai uma palavra, dai. Um afecto, um abraço, um telefonema, um gesto simples que engrandeça a alma.

Dai de vós um "chisquinho" da generosidade com que nos fizeram.

Dai de vós o que tenhais para dar, que afague o sofrimento do PEINADO.

2012-08-02

Arsénio Pires - Porto

 

Palavras desafiantes estas do Martins Ribeiro.

E logo eu que tenho andado de poisio pois a cultura passada foi fraca… a indicar que a veiga necessita de ano sabático!

 

Palavras sábias as do Alex que nos recorda, no seu recente post tão literariamente belo e filosoficamente estimulante, que da Palavra Viva tudo procede.

 

Palavra Viva.

Palavras vivas como as do Aventino, do Martins Ribeiro, do Assis, do Ismael, do Manuel Vieira e de todos os que aqui soíam partilhá-las com quem as lêsse.

 

Do silêncio rezam os cemitérios. E as flores que nele murcham de secura.

Do ruído está o século grávido com rebentamento já da bolsa de águas.

 

Falemos… mas com palavras vivas. Palavras justas. Palavras que fazem. Palavras não mais do que palavras… VIVAS.

 

É tempo agora de recordar o conselho do nosso poeta e ex-colega, Jorge de Amorim:

 

“Não digas palavras

vastas …

Porque é triste!

Lenta é a orfandade dum eco:

e ampla.

Não digas palavras

vastas.

Porque é triste…

Aos céus,

à alma, à noite – imensa –

alastram.

Não digas palavras, vastas!

Porque é triste.

Palavras: alma, um vácuo…

Ah,

palavras….

 

(in A Beleza e as Lágrimas)

2012-08-02

A.Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

A BALADA DO SABÃO


Quando eu era puto pequeno, diria de infantário se os houvesse nesse tempo, decorria a II Guerra Mundial e era grande a miséria nas gentes, contudo, a muita pobreza existente era largamente compensada com bastante alegria e conformismo. O povo enquadra-se bem no aforismo, pobrete mas alegrete. Um dos artigos de consumo que mais escasseava, dado ser fortemente contrabandeado para a Galiza, era o sabão. Não quer dizer que a gente não se lavasse; até lavava, quanto mais não fosse nas águas do rio Minho, logo ali mais abaixo. Porém, em vez de sabão havia as flores duma planta ribeirinha que esfregadas com as mãos molhadas produziam uma espuma parecida mesmo com a dum cheiroso sabonete. E era uma alegria. Lembro-me disto e também me lembro de que havia em Monção um simpático velhote muito pequenino e baixinho, chamado Ti Pèdrinha, com a mania da música, que aparecia em público  agarrado sempre a um contrabaixo de corda maior que ele e que quase o encobria por completo. Tal qual o nosso Pedrosa daquela época, este senhor foi o fundador duma escola de música e dum rancho muito conhecido, que teve alguma fama, a que deu o nome de "Roc'ó Norte" o qual, tanto quanto sei, ainda hoje existe. Nesse tempo corriam pela voz do povo muitas canções populares inspiradas nas peripécias da vida e então o Ti Pèdrinha, como brilhante compositor que era, compôs uma modinha que recordo muito bem e que andou nas bocas do mundo; a sina do sabão, fosse ele "rosa", azul" ou "macaco". Assisti eu e vi muitas vezes com estes que a terra há-de comer, como os contrabandistas, debaixo dum cabano, faziam seis de apenas cinco barras de sabão. Tinham uma forma metálica mais pequena dois dedos do que um pau desse produto e cortando o bocado que sobrava iam enchendo o molde até completar uma nova unidade, como se pode entender uns dedos mais pequena que o convencional mas que, como a escassez era muito, ninguém notava. O certo é que, mesmo dessa forma, o produto desaparecia como por encanto e o preço era bem puxado.

E os versinhos que me ficaram nos ouvidos eram mais ou menos desta forma:


Sabão, sabão, sabão,

Onde é que te tu escondes;

Sabão, sabão, sabão,

Onde estás que não respondes?


E havia mais mas já me não lembro.

Ora, direis vós, que historinha é esta? Olhando para o "fale connosco" do nosso site e vendo o silêncio que nele grassa, (neste caso ele não é de oiro) troquei umas impressões com o Vieira sobre a analogia que parece existir entre muitos AARs com obrigações e a cantiga do sabão do Ti Pèdrinha. Poder-se-ia adaptar assim o refrão:


AARs, AARs, AARs,

Onde é que vos escondeis;

AARs, AARs, AARs,

Onde estais que não respondeis? 


Raio de miséria! Agora nem o Peinado voltou, como prometeu. E então lembrei-me de escrever uma chachada destas para ver se alguém aparece! Não há vergonha?








 

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº