fale connosco


2020-02-09

Aventino - Porto

VAMOS COMÊ-LA

Sugiro:

22 de fevereiro ou 07 de março

no S. Frutuoso, do nosso LAMAS, em Braga.

à bordalesa e em arroz.


2020-02-09

assis - Orbacém

Em domingo de morrinha

que ele seja sorridente para todos

 

A leitura actualizada e os poetas dos silêncios, todos de parabéns ...

Venha lá, então, essa lampreiada em são convívio... ou o arroz de lampreia...

 

Abraço

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2020-02-06

Delfim - Cx.postal, 24s

Às vezes o silêncio dói:

E que bem faz ser perturbado por tão melodiosas palavras!!!

 


2020-02-06

alexandre gonçalves - palmela

ÀS VEZES O SILÊNCIO


É de ouro, dizem alguns. O silêncio de maio, ondulando nos trigais ainda verdes. As cachoeiras, vertendo das alturas o som das águas. Os ventos do mar, apagando, nos corpos nus, o fogo do verão. A chuva de março, docemente caindo nos férteis campos, em ritmo vertical. A tristeza húmida, meu amor, em forma de gotas frias,  nos teus lábios arrefecidos. O teu rosto, subitamente moreno, encostado aos vidros da janela, na sala de todas as ausências. Os  teus olhos magoados, vigiando a noite e a rua, por onde ninguém vai aparecer. O teu corpo inclinado para o tempo, de ventre inutilmente cremoso. Silêncio de mármore, sem uma palavra que entre pelas fendas que o desejo abre. Sem dedos mínimos, que possam tanger o piano da casa grande, com as teclas ainda vibrantes.

Às vezes o silêncio é outra coisa. Um lugar clandestino, num mapa antigo, com dobras excessivas e cães de guarda a protegê-lo. Silêncio lacrado pelo medo. O terror da nudez, numa hora de vertigem. Aí mora o gelo da culpa. E uma inútil abundância de palavras, como quem, em jeito de  pudor e levantando a voz, cobre de burel o corpo todo. Quem, na lucidez mínima, ousa pôr em suspeita tanta integridade?

Às vezes o silêncio dói, sem deixar de ser de ouro. Às vezes o silêncio canta, sem deixar de ser metal, coberto de ferrugem.    

2020-02-03

alexandre gonçalves - palmela

ARROZ DE LAMPREIA

 

Com versos ou sem versos, quem se chega à frente com uma proposta concreta, com dia, com lugar, com transporte? Talvez daqui, deste sul cansado, ainda haja resposta para atacar o dito acepipe. É sempre dois em um: é encontrar cumplicidades e activar tradições gastronómicas, de sabor cultural. Avancem, amigos meus! "Ainda não é o fim. Está só a fazer-se um pouco tarde"

"Ser AAAR é ser poeta", inquietante Aventino? Qual é a tua ironia? Ou és otimista para redimir a decadência? Seja o que for, a atitude é o primeiro passo. Temo que não se tenha aprendido a envelhecer. Antecipa-se impunemente o fim, sem que tenha havido princípio e meio. Esta precocidade, que faz sentar os anos nas mais diversas indolências, não rima com poesia nem com sonhos. Ajusta-se antes às ideias gerais, à passividade e a hábitos distantes. Tudo o que se fizer para acordar a população é sempre uma atitude redentora. Venha daí o arroz de lampreia, de acordo com a sensibilidade das maiorias. Sejamos felizes mais uma vez. Deixemos o vinhão deslizar sobre a sede adiada. 2020 já roda em vertigem. Acreditemos que ainda se pode fazer uma suave perturbação na tranquilidade dos silêncios aristas. Desde que não nos feicebuquemos!!!!!!!!


Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº