fale connosco


2012-10-17

Aventino - Porto

 

O que hoje me apetece é não me apetecer nada. Sou um estado vazio, inútil, vegetal. Ou talvez nem isso. O que serei quando nem sequer me achar que sou nada?

Ao menos se tivesse tédio, poderia dizer que tenho tédio e escrever sobre essa coisa de ter tédio, ou chatear-me por escrever sobre essa coisa, de coisa nenhuma como é o tedio. Mas sou pobre, de pobreza imaterial e a minha maior pobreza é não ter bem nenhum, nem mal nenhum para poder dizer que, afinal, estou infeliz. E pensando bem, também não penso em nada, não quero nada, nem rojões, nem sarrabulho, nem castanhas nem um copo de qualquer líquido. E mesmo assim, o que eu queria era um jogo da bola, a pelota contra o paredão, as palmas a acordarem-me de manhã, a sêmea e a maçã, a Quinta da Barrosa. Se ao menos eu tivesse isso, poderia dizer que tinha infelicidade e perda e angústia e medo ou talvez pudesse dizer que o que tinha era o contrário disso e que, afinal, mesmo não o sabendo, eu era feliz.

Mas o que busco não é mar nem terra, nem partida nem ausência. O que busco, na verdade, é um momentinho sereno num qualquer canto onde possámos conversar sob o voo das garças que serenamente escutam o nosso Vivat.

Então, sim, poderei dizer que não há nada melhor do que querer ter alguma coisa.

2012-10-17

manuel vieira - esposende

Um arrozinho de sarrabulho é deveras um bom manjar para quem puder contornar a dieta, é um bom cartaz mas o cardápio traz sempre uma alternativa de conforto para quem estiver condicionado ou não seja adepto.

Quanto ao Grande Encontro, o assunto foi tratado na última Assembleia em que o Peinado não esteve presente, pois só tivemos o consolo da sua visita na parte de tarde desse dia, aliás como nos tinha informado.

Foi uma recomendação à Mesa, como se costuma dizer, para que os Grandes Encontros sejam  ano sim ano não, na Quinta da Barrosa, embora persista sempre a abertura de espírito para escolher novos cenários que revitalizem o grupo, atraindo mais colegas e facilitem a logística, que não deve recair sempre sobre os mesmos. Foi só isto...

Entretanto Bragança foi apontada pelo Alexandre como um bom destino para 2013, explorando  a região agora beneficiada com melhores acessibilidades e com muitos antigos colegas que ali pertencem, alguns a viver por lá.

Sei que alguns colegas estão a preparar já o assalto ao castelo! 

2012-10-17

Peinado Torres - porto

Bom dia companheiros Um arrozinho de serrabulho é manjar para saborear, mas é prato que me está vedado comer, bem como lampreia e outras coisas mais, mas se o evento for em data disponivel, lá estarei. Meu caro amigo e presidente Mané, em Vieira, continuo à espera da informação que me des-te à cerca da realização dos GRANDES ENCONTROS. Gostava de saber se foi decidido em assembleia geral e quando , ou se foi democráticamente determinado nalgum concistóro dos AAAr. TODOS A BRAGANÇA,OU AO SARRABULHO
2012-10-16

manuel vieira - esposende

Ontem recebi uma chamada provocadora a estalar a cominhos e ervas frescas.

Falaram-me em arroz de sarrabulho com rojoezinhos à moda do Minho, com frituras de belouras, tripas enfarinhadas e outros acrescentos porcinos e batatinhas passadas no tacho.

Percebi logo que era um desafio. E disseram-me que podia ser à moda do Minho ou de Ponte de Lima, ficando à minha escolha.

O arraial seria montado em Cabanas, lá no monte de onde se avistam os fumos calmos do vale do Âncora a cruzar com os voos traçantes da passarada, isto se o Assis der o seu assento.

Para amainar o frio podia ser um caldinho de pedra ou um caldo de entulho e para adoçar umas rabanadas com vinho do Porto e mel a lamber já o Natal.

E umas castanhinhas, disse eu, em homenagem ao santo da capa, recebendo consentimento da proposta.

Arrozinho de sarrabulho, malandrinho, vinha a calhar. É prato quente e abastece o consolo. Vinhinhos da região também não faltam e fiquei de dar resposta.

2012-10-10

manuel vieira - eposende

É como ter a travessa na mesa, cheínha e fumegante de aromas quentes. Sei que são vários os colegas que encostam diariamente a barriguinha ao "Fale connosco" na esperança de ter leitura e estes dias foi um aconchego.

O nosso amigo Alexandre é que anda afoito nas vindimas por terras quentes do Sado e doem-lhe os dedos em finais de dia.

Os vinhos da Península vão ter este ano mais encanto, mais os tintos Castelão e os brancos Fernão Pires que servirão de cura a muitos males de corações lentos.

Ninguém o "ouve". Apenas veio cá para lançar o desafio de Bragança, que já deve ter feito eco. E como encanta quando escreve...

É muito bom ler o Peinado com o seu otimismo reluzente. Aquele desafio ao Ribeiro de Cortes... encheu-me de apetites.

Hoje tive a visita do Assis e recebi uma abada de fisális e uns diospiros fugidos à saga dos melros e dos piscos. Trocamos impressões sobre umas receitas de castanhas lá para depois dos fiéis.

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº