2012-10-22
Arsénio Pires - Porto
Tínhamos falado com ele (para ele...) há dias.
Quando lhe estendi a mão, sorriu largamente.
Falámos de coisas várias. Ouviu e silenciou. Sempre.
A Conceição perguntou-lhe:
- Então não falas com os teus amigos?
E ele (mal se ouviu):
- A presença basta.
A ausência dele é um silêncio de nada.