2012-02-17
Arsénio Pires - Porto
Depois deste post do Assis, sinto-me na obrigação de dizer o seguinte:
Antes de me remeter a um provável bem longo silêncio neste espaço da AAAR, quero dizer, para quem duvide, que tudo o que tenho feito pela e na Associação o tenho realizado com “SINCERIDADE”, dedicação e respeito pelas pessoas com quem dialoguei ou tentei dialogar. Posso não o ter feito, por vezes, com as mais correctas palavras que, à distância do sorriso e do gesto e, por cima, ao som apressado do teclado, dão motivo a mal-entendidos. Disso não só peço desculpa como, pela mesma via, também desculpo.
Dialoguei e, como já várias vezes aqui repeti, não quer dizer que tenha ou possa concordar com todas as ideias, ou parte delas, daqueles com quem aqui dialoguei. Tentei argumentar e fundamentar as minhas posições permanecendo aberto às dos meus interlocutores. Como sempre o tenho feito também noutros fóruns onde melhor consigo entender e ser entendido. Bem melhor do que aqui.
Tenho também tentado ser muito claro, conciso e concreto nas minhas intervenções. Demorou bastante tempo mas acho que consegui libertar-me daquele “maneirismo” clerical que diz quase sempre aquilo que não diz nas palavras que ouvimos. Falar claro é muito difícil. Até porque ficamos bem mais expostos e sem recurso a desmentidos e a posteriores esclarecimentos. A falar CLARO é que a gente se entende.
Mais. Infelizmente, continuamos a não saber distinguir entre pessoas e as respectivas ideias ou crenças. Profunda pena!
Por tal motivo, sinto-me muito triste quando, por dedução “a contrario”, penso poder concluir que se duvida da sinceridade com que dei os parabéns ao Samuel no dia dos seus anos.
Esta é a minha fé. Nas pessoas e não em livros ou jornais.
Ponto final.