Então cá estamos nós. Pra todos boa noite. Hoje venho pra dar música ao Manuel Vieira. As coisas que ele sabe. Com o devido respeito de amigo de verdade te digo. deves ter uma agência de informações,tu sabes quase tudo e o que não sabes , descobres rápido. Então o Meira está em Crespos e eu Que estou em Navarra há 20 anos. Às tantas já me cruzei com ele pois estou a poucos metros de Crespos e os meus rapazes até lá têm um grupo de amigos. Tambem me falas de Vilarinho de Agrochão Penhas Juntas e Edrosa, parece-me que temos assunto para uma longa conversa. Então é assim. Diz-me se tens disponibilidade de tempo às segundas feiras, se sim, vamos marcar um encontro. Vai ser fácil. Pode ser no Pé no Rio ou naquela famosa pastelaria da qual nunca soube o nome, mas que se situa numa rua estreitinha e deve ser a mais famosa de Esposende. entretanto eu descubro o nome, é que também eu tenho cá as minhas fontes de informação. Abraço
As voltas que o mundo dá, passando por Navarra, Sesimbra, Macedo, Torre de D.Chama, num percurso de ligação às diferentes fases da vida destes nossos colegas.
É evidente que a minha memória teve de assentar nas listas dos diversos cursos para referenciar alguns colegas do tempo do Lamas.
Também do seu tempo, mas no 5º ano, era o Meira que produz um verde branco casta loureiro na sua quinta em Crespos, pegado a Navarra, juntinho ao Cávado.
Gostei de Torre de D.Chama quando a conheci com a sua ursa granítica e ali perto visitei Vilarinho de Agrochão onde este fim de semana vai decorrer a feira do Folar com produtores locais. O Folar que era ansiosamente esperado na Barrosa neste período de férias de Páscoa, quando os colegas transmontanos iam à terra. Hoje parece que têm menos carne e ainda sinto o aroma das fatias amarelinhas divinamente recheadas de enchidos e outras carnes porcinas e até as migalhas que espalhavam a abundância eram copiosamente sorvidas. O Folar ficou-me profundamente marcado nas memórias dos sabores e dos aromas de uma adolescência abundante em experiências diferentes que afogavam os recordares da infância rude de bens.
Trás os Montes tem uma gastronomia rica que merece distinta promoção por ser também um produto turístico estratégico a ter em conta e que atrai, e a aposta tem sido nos enchidos com as suas Feiras frequentes.
No caso referido de Vilarinho de Agrochão e Agrochão por onde o meu pai e a minha avó calcorrearam caminhos a pé ou de burro de terra em terra até Celas, passando por Edrosa e Penhas Juntas, nessas pequenas localidades onde predomina o xisto, o Folar domina nestes dias a preanunciar a Páscoa.
Ficam-se essas recordações...
Caro José Lamas:
Obrigado pelo desafio que fizeste à minha memória.
De facto, por mais que tente, não me lembro dos factos que referes.
A nossa memória é muito selectiva. A minha, pelo menos, recorda quase somente aquilo que de bom me aconteceu. Será por isso que ela me é muito limitada em recordações?
Porque será que do passado só recordamos algumas pessoas e que, dessas pessoas, retemos uma só característica física (ou psíquica) ou um determinado tique ou aquela certa maneira de sorrir, e etc?
Muito provavelmente, quando nos encontrarmos, encontraremos a chave para acedermos a todos esses “documentos” que guardamos, cobertos de pó, nos arquivos dos nossos neurónios!
Agradeço, também, o envio que me fizeste da tua direcção. Em breve receberás os números mais recentes da nossa Palmeira.
E… com também o Peinado, sempre atento aos pormenores da nossa vida de associados, te disse: APARECE!Vai ser bom o abraço que dermos e a oportunidade que aproveitaremos para escarafunchar na memória dos tempos idos mas sempre desejavelmente presentes!
Arsénio
Boa noite companheiros. até que enfim, pensava eu vir hoje mais uma vez como um ilustre desconhecido e aparece o Serapicos a desfazer todas as dúvidas. É isso mesmo, Serapicos. Eu não sou de Braga, assim como tu não és de Sesimbra, ou estou enganado ? Não serás tu, de Macedo de Cavaleiros ? dos nomes assinalados pelo Manuel Vieira, já não me lembro de todos , mas lembro - me de outros . Não sei onde foi o Manuel Vieira buscar tanta e tão verdadeira informação, mas cá para mim, isso é obra da consulta de algum arquivo, só pode ser. Agora vou fazer um apêlo à memória do Arsénio. Vai Arsénio, rebuscar lá no fundo do baú das tuas recordações e talvez encontres, um miúdo magricela , que nunca deixavas sem uma palavra amiga quando por ele passavas e até ajudaste a atribuír - lhe, o apelido de Cícero, por eu ser nota máxima no latim. Foi aqui divulgado o falecido Faustino, também está nas minhas recordações, assim como os dois irmãos dele, que são, o Horácio e o Reis, naturais de Lamalonga, que dista da Torre de D. Chama, pouco mais de meia dúzia de kmetros. Isto está a ficar movimentado e como já alguém disse, assim deve ser. É como as cerejas, puxa - se uma e logo vêm todas atrás. abraços para todos e até breve. Navarra - Braga 15/03/2013
Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!