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2013-04-11

ANTONIO GAUDÊNCIO - LISBOA

........e se as andorinhas viessem para anunciar a primavera !!!!!!!!

Tropeçando nas muitas recordações que  tenho acumulado ao longo da vida, parece-me quase uma certeza esta mania de velhos de que, na nossa infância, havia mesmo quatro estações : primavera, verão, outono e inverno. Bem diferenciadas e cada estação no seu tempo próprio.

Lembro-me de que a primavera, para além desse prodígio que é a explosão da natureza traduzida em flores, em verde e na cobertura com nova folhagem das árvores que, durante meses pareciam dormidas, a primavera, repito, trazia-nos as andorinhas. Este ano, com um inverno cavernoso e uma primavera chuvosa e fria, as andorinhas ainda não surgiram a riscar os céus na sua incansável procura de liberdade. E já sinto a falta delas!!!!!!

Gosto das andorinhas. Gosto de as ver voar. Gosto de as observar, ao fim da tarde, pousadas num qualquer fio , muito alinhadinhas, quietas, a descansar mas chilreando, contando, eventualmente, umas às outras as peripécias do dia. 

Mais a sul, aquele sul que eu calcorreei milhentas vezes por dever profissional,  e refiro-me essencialmente ao Alentejo ( Moura, Serpa, Vidigueira, Estremoz etc, etc..) era para mim um prazer vê-las, nos ardentes dias de verão, um pouco antes do  pôr do sol, aproveitando aquela sedosa luz crepuscular  para dar as suas últimas voltas num frenesim de curvas, tangentes e chilreios. 

Este ano ainda não vi uma andorinha. Se as virem, por aí, digam-lhe que as estou esperando para me convencer que a primavera já começou.  

2013-04-05

manuel vieira - esposende

O Assis pisou a areia e todo o mundo se silenciou. Um silenciozinho, fica bem o diminuitivo, que entorpece aquele entusiasmo onde assentam as dinâmicas que fazem saltar os grupos.

Na segunda feira de Páscoa tive a oportunidade de dar um abraço ao Lamas e à sua esposa que me presenteou com um bom folar  de tradição transmontana e da sua confecção e que me consolou as memórias do sabor.

O Lamas esteve pouco tempo em Gaia mas o suficiente para lhe garantir muitas memórias que me surpreenderam. Já agora quem passar em Braga, aproveite para almoçar no restaurante S.Frutuoso à saída pela estação em direcção a Prado. Muito conhecido pela qualidade do cardápio, pela tradição das comidas, no S.Frutuoso encontra lá sempre este simpático casal.

2013-04-03

Assis - Folgosa - Maia

Acabo de pisar a areia do mar.

Segui o conselho do Aventino. Vim ver as ondas, cheirar seu sal, espreitar a noite, esperar pelo amanhecer enquanto a chuva miudinha molha meus pensamentos, na tentativa de lavá-los. Está fresco e a música da guitarra clássica do you toob acompanha-em surdina. Não me atrevo a cantar. Leio, entre as estrelas e as núvens que passam, a notícia de mais um amigo que nos dexa, o João. Aquele garoto que grande parte de nós conheceu e com ele conviveu na Barrosa, acabou de soltar-se da Cruz e voou, passou pela praia esta noitinha. Foi dia de Ressurreição. A mágoa de nos ter deixado sem nos dizer adeus fica, mas mais a de não lhe termos podido dizer que lhe queríamos mais. Até um qualquer dia destes, Amigo João.

Aos seus familiares mais chegados, o nosso sentimento de Amizade.

2013-04-02

manuel vieira - esposende

Faleceu ontem em Lisboa o nosso colega João Manuel da Cruz, mais tarde com o nome de João Manuel da Cruz Malheiro Ferraz e que era natural da aldeia de marzagão no concelho de Carrazeda de Ansiães.

Nos últimos anos esteve presente num Encontro em Gaia e a sua doença manifestou-se há pouco mais de um ano.

Foi o Davide que teve conhecimento da situação e teve o cuidado de informar-me para que desse conhecimento aos colegas e já o fiz em "Notícias". Sei que informou também alguns colegas que residem na zona de Lisboa e apenas não soube a hora do funeral.

2013-03-31

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

"Quem sabe se não és tu, tu que vives num silêncio inquieto, que queres, perdidamente, partilhar". Esta frase, que aparece entre aspas, não é minha mas "roubei-a" ao nosso companheiro Aventino. E eu, com muito gosto, vou aproveitá-la porque ela me dá o mote para o que vou escrevinhar em seguida.

Não há dúvida que a nossa infância e adolescência foram troncadas, assombradas e formatadas pelos anos passados na Barrosa, à sombra da Palmeira. Depois, uns recuperaram, outros disfarçaram mas alguns,  e  constatamos isso com certa tristeza, enconcharam-se e não querem falar, debater e analisar aquele lapso de tempo das nossas vidas. E eu entendo que deviam fazê-lo quanto mais não fosse para esbater, diminuir ou apagar as mágoas que, derivadas desses tempos, possam, eventualmente, continuar a torturá-los.

Venham, companheiros, e façamos uma catarse colectiva que pode ser muito benéfica para todos : para os que teimam em não se aproximar da AAAR mas também para os que já orbitam a Associação.

Não se limitem a espreitar o site e a desfrutar de palanque o que alguns vão escevendo. Intervenham, escrevam, queixem-se, digam mal, critiquem mas mexam-se e colaborem. Verão depois que valeu a pena sair da concha e partilhar angústias que, não tenhais dúvidas, são comuns a  todos ou quase todos nós.

Feito este apelo, passemos a outro assunto.

De todos os Papas que conheci, excepção feita ao Papa João XXIII, não gostei  de nenhum. Mas este homem das pampas está-me a deixar meio "apalermado". Será que vamos ter alguma coisa nova na Igreja ou esta entrada é apenas um modo de marcar alguma diferença em relação àquela cambada que, nos últimos trinta anos, havia tomado conta do Vaticano? Vou-me resguardar para ver e opinar depois.

  

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