Hoje só quero dar um grande abraço e os meus parabens, ao MARTINS RIBEIRO, pelo seu comentário ao que nos está sendo imposto por gente dotada de tanta incompetência e que teima em nos levar à ruína. Que está faltando para declarar guerra a esta jandra de lacaios ?
Não é meu propósito rivalizar com o Castro mas somente trazer a este sítio o que já vai em "Notícias".
O nosso colega José maria Pedrosa é o habitual convidado para a abertura do Ciclo de Música sacra de S.Pedro de rates e desta vez a Conferência tem por tema "O Canto da Paixão na Tradição Portuguesa" e é já este domingo, pelas 18h30 no mosteiro românico daquela freguesia do concelho da Póvoa de Varzim.
Num domingo com sol como se prevê é também a oportunidade de conhecer aquele monumento nacional e dar um abraço ao Pedrosa.
Alguns companheiros, a começar pelo Alexandre, entraram neste nosso site (e eu digo, muito bem) pelo comentário á situação política que ora se vive. Para não pensardes que eu me acobardo ou que sinto qualquer medo - sabeis todos que não sou desse feitio - também não me quero ficar atrás ou calar o momento. Só que ides perdoar a minha veemência no contexto e vos digo que a minha luta, nesta circunstância, terá de ser forçosamente radical e violenta pois ela se consubstancia contra o insulto e a Injustiça. Também porque experimento eu próprio, também os do meu sangue e os da minha fé, as suas nefastas consequências.
S.O.S
Ou se chora de raiva, ou se vai para a luta! A miserável e infame quadrilha que diz governar este desventurado País, terra onde nasci porque não tive escolha mas que amo sem reservas, anunciou há pouco mais uma receita de ataque á dignidade das suas gentes, prescrevendo uma rapina das mais desenfreadas e brutais que nem as inevitáveis pilhagens de guerra alguma vez poderão suplantar: deveras ignominiosa por visar principalmente as pessoas mais fracas e desprotegidas, ainda por cima debilitadas por anteriores e sucessivas espoliações: os que suam no trabalho, os velhos, os desempregados, as crianças, os doentes! Os reformados então, são tratados como o pior dos lixos, esmagados sem escrúpulos e de forma acintosamente imoral e prepotente. Reiteradamente fora da lei fundamenta porque aniquila os que se encontram indefesos!
Que pecado teria cometido este Povo para ter de abrigar no seu seio tão infame bando de salteadores que o estão a sugar como parasitas insaciáveis? Que mal teria feito eu e tantos outros como eu para termos de suportar punição tão severa e alarve? Estamos infestados de descarados ladrões sem vergonha nem piedade, de terroristas sociais que infundem e espalham o medo, a destruição, a infâmia e a desesperança. Para onde vai o dinheiro que nos roubam? Há crimes que ainda se entendem e toleram, mas o roubo nunca, pois é abjecto e humilhante.
Sempre fui um homem cordato e pacífico, cumpridor de leis e da boa ordem, respeitador da amizade e da sã convivência, porém, depois desta agressiva investida há pouco anunciada, cumpre-me reconhecer que estamos mergulhados no meio de uma guerra suja e cruenta, comandada por um louco psicopata, incompetente e sádico, que é urgente e fundamental travar. Se houvesse decência e orgulho, mesmo com a Nação devastada, tal besta já teria sido expulsa e proscrita para os quintos do inferno com um pontapé no traseiro. Direi mais: se fossem seguidos os exemplos de coragem e heroicidade que tanto abundam nas páginas da nossa História quase milenar, esse pérfido opressor, mais o imbecil do láparo e todos os seus comparsas, como traidores que são, já teriam sido defenestrados de qualquer edifício ou punidos com a dose bíblica de uma mó ao pescoço e lançados nas mais cavadas fossas marinhas. Entendo que, mesmo assim é pouco, mas terá de ser feito, de imediato, caso contrário só ficará destruição e terra queimada! Sendo guerra torna-se necessário lutar, sem medo e sem trégua, até ao fim. Se tal não suceder e cairmos na resignação, se não houver coragem e a mente for pusilânime, só nos restará lançar o grito dos condenados: "… quem nos acode?" ou então apelar a um qualquer Deus misericordioso que nos estenda a sua mão protectora.
Duas seguidas meu caro Castro e uma no dia do trabalhador é estimulante para a memória, mas nada que o descanso não retempere e nos puxe para o futuro inquietante de um candidato a reformado, afunilado nas preocupações de uma sociedade prenhe de direitos conquistados e somados numa calculadora que excluiu o sinal operativo da subtração num mundo algébrico que mudou em todas as consoantes, essas letras que não pagam dívidas e pronunciam-se sempre acopladas a uma vogal.
Sonhadores da justiça que reconhece apenas direitos, também tu aspiras a uma reforma resultante de um processo contributivo presumivelmente falido e com futuro escurecido, se não alterarem as matrizes que ainda lhe dão sustento.
Duas mensagens seguidas e uma no dia do trabalhador, meu caro Castro, surpreendem-me com sinceridade por já não ser usual, mas vão certamente estimular e contribuir para o aumento da nossa humanidade, da tal humanidade que vai um dia guiar o mundo por estradas diferentes pois diferentes serão as rotas por mais que criem mapas e GPS amestrados às novas configurações.
E perguntam todos: e o Encontro? Como se fosse constitucional perguntar por um Encontro que é necessário à estratégia do grupo mas contrário à austeridade?!
E falar nos socalcos não é impositivo de um programa que uma provável troika nos obrigue a praticar?
Foi esse o Memorando assinado na Assembleia Geral e estou crente que com défice ou sem défice a Régua e o Douro vinhateiro deverão cumprir as metas do crescimento e da troika aguardamos novidades.
Também é a última vez que falo em política mas de quando em vez também aguça a inspiração e o desejo…
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