Depois de um silêncio, algo pantanoso, apareceu o nosso Presidente com um estilo muito meigo, ( a que o grande Jorge Amado chamava de «fode mansinho» ), a convocar-nos para uma participação mais activa neste nosso sítio. Pouco depois o Zé Castro, o nosso vitivinicultor duriense, apareceu também a apelar aos espectadores ( não espetedores) de bancada a dizerem de sua justiça....e a darem sinal de que ainda estavam vivos.
O Peinado, com a sua generosidade habitual, foi o primeiro a irromper nestas liças do entretenimento. Fê-lo com a sua imagem de marca e com o fulgor que imprime sempre a todas as suas intervenções. Que nunca as mãos te doam, amigo Peinado, pois se participar é preciso, viver também o é. E uma coisa implica a outra!! Continua e, já o sabes, as tuas intervenções são sempre bem recebidas e apreciadas.
E como não quero ser apenas consumidor mas também produtor, entendo que devo intervir e escrever alguma coisa neste nosso cantinho para manter a chama acesa.
Todavia, esta minha entrada fica a dever-se a uma "boca" ( muito pertinente, aliás ) do Manuel Vieira sobre o Magusto de Palmela onde ele lamentava a total ausência de notícias acerca do evento. Tens razão, Manel, mas vou adiantar uma pequena explicação. Chega tarde mas mais vale tarde..............
Eu fui encarregado de escrever algo sobre o dito cujo magusto mas com publicação reservada para a Palmeira que está prestes a sair. Daí que me considerei desobrigado.
Pensei, no entanto, que algum dos 25 elementos que « magustaram» naquele dia 9 em Palmela, escrevesse uma nota, por breve que fosse, sobre o evento. Não aconteceu mas agora também já não merece a pena falar do assunto. Mas sempre vos digo que correu bem, valeu a pena e que os ausentes fizeram falta.
O rol dos «escritores», que foi aumentado, recentemente, com a contratação do Lamas, tem estado pouco activo. Causas? Não sei mas algumas adivinham-se facilmente. Por isso, também eu faço um apelo a todos : escrevam sobre tudo e sobre nada e não se sintam diminuídos se não conseguirem atingir a fulgurância estilística de certos companheiros nossos porque alguns deles militam numa divisão lá mais para cima. Desde que dê para nos entendermos .............. vamos escrevinhando qualquer coisa.
Faz bem consultar este sítio e encontrar sempre alguma coisa nova!!!!!!!!!
O meu prezado amigo Castro invadiu-me os terrenos cheinhos de castanheiros e concertinas e não preencheu o requerimento. Foi pena que não tivesse sinalizado a presença pois é sempre muito agradável um reencontro. Do Peinado já nem falo pois é um feliz proprietário esposendense e com agrado registo a sua saída da bancada onde se tem instalado confortavelmente, a exemplo de muitos outros.
Escrever aqui não é obrigatório mas acaba por ser uma necessidade para contemplar os nossos leitores de bancada e se por vezes o tema falha isso é apenas porque nos instalamos no sofá de forma acomodada pois na nossa idade a imaginação também vagueia despreconceituadamente e convém dizê-lo que uma diversidade de assuntos tem enquadramento neste precioso espaço, sem risco de escandalizar as nossas mentalidades.
Eu sei que agora temos o Facebook que nos seduz e até orienta a nossa curiosidade pela roda de amigos e conhecidos, mas também é verdade que de quando em vez convém dessalgarmos as conversas mudando o rumo ao teclado.
ORA ATÉ QUE ENFIM!
Às vezes chego a pensar que os meus Amigos estão de candeias às avessas com este nosso sítio que muitos de nós precisamos de visitar antes de adormecer. Ainda que seja para ver o último título e comentar com alguma tristeza mas sem comentários: "ainda ninguém escreveu mais nada"... PORRA! COMO É POSSÍVEL?
Poderei estar e exagerar mas é o que as vezes digo eu. Claro que o Vieira está sempre atento...
Ora sabendo que temos um vasto e ilustre conjunto de leitores fieis, com a agravante de serem nossos Amigos, que não estamos sob censura ou qualquer tipo de avaliação e que muitos procuram esta página como quem procura o sal para tempero dos próprios destemperos, diria que pelo menos nos intervalos da análise do estado da Nação, é um gosto ler algo de novo que de entre nós seja partilhado como aconteceu com o aniversário do Aventino. Com a experiência acululada e o saber de quem foi AAR, qualquer pequena coisa fará as delícias dos leitores que também participam lendo.
Agora, não para vossa delícia porque essa foi minha, a propósito de magustos, não tendo eu (com pena minha) participado no evento organizado pelo Alexandre, que com a arte de bem receber que lhe é reconhecida só pode ter sido um sucesso (APESAR DE AINDA NADA TER SIDO DITO COMO JÁ FOI COMENTADO...), sabendo eu que na terra do Vieira haveria castanhas e vinho para todos, este Domingo almocei e passei a tarde por terras de Esposende que ao seu jeito minhoto sabe receber como ninguém.
Pois ele eram castanhas, copos de branco e tinto, e o melhor de tudo: PELO MENOS SEIS GRUPOS DE CANTADORES E CANTADEIRAS, no próprio local do magusto, sem microfones e cada um na sua, iam deliciando os filhos da terra, e mais ainda certamente os que foram surpreendidos com tal recepção. Uma tarde deliciosa em que o sol não quis ficar arredado de tal evento. Um consolo para o corpo mas mais ainda para a alma. Ali não havia tempo nem condições para discutir o estado da Nação. NEM NA VENUZUELA HAVIA MAIS ALEGRIA!
Aqui deixo o meu testemunho e um convite de quem apreciou tal evento, a quem o perdeu: No proximo ano os que possam, não percam esta festa que é para repetir em 2014.
Amigo Vieira; se calhar estavas entre os presentes e apesar de eu ter o radar ligado não te vi.
Meus Amigos; tenho saudades de ler o Peinado (a quem em particular desejo saúde), a falar do seu Porto mas também as tenho do J. Marques, do Arsénio que só aqui tem aparecido para um esclarecimento de circunstância ou algo semelhante..., assim como de tantos outros que nos deliciaram com páginas brilhantes arquivadas neste espaço QUE ESTÁ DE PARABÉNS, a todos digo: VOLTEM!
Eu, VOLTAREI!
O Outono é assim, calmo e ligeiramente sonolento a acompanhar o esvoaçar em ritmo dócil da folhagem amarelecida. O chão ganha forma tridimensional da folhagem sobreposta e sente-se na aragem o cheiro do fumo das lareiras que se acendem.
Algum torpor se sente neste silêncio que nos acomoda e até se compreende pois estes dias fez 4 anos que inauguramos este espaço de conversa. Foi no dia 15 de Novembro de 2009 e estamos com quase 111.000 visitas neste período de 1.460 dias do nosso calendário. Estes intervalos com silêncio são portanto fruto da época em que nos acomodamos à estação, pois ela também nos condiciona pela influência dos astros e parece que envelhecemos sem desprestígio para a idade. Parece que os dedos respeitam o sossego da mente e curiosamente o silêncio dos nossos amigos amolecem a nossa vontade de aparecer.
Estes dias falei com o Peinado, que não tem voltado, mas continua rotinado com o programa que já lhe conhecemos.
O Davide estava em forma há dias e lá esteve no magusto de Palmela onde estiveram 25 comensais (ainda pensei que algum dos lá presentes viesse cá escrever sobre o evento) e a Quinta do Paraíso recebeu muito bem como sempre nos habituou.
Cá pelo norte o Ribeiro tem falado no magusto mas tem faltado estímulo ou entusiasmo, como queiram chamar-lhe.
Entretanto em Gaia trabalha-se afincadamente no número de Natal da nossa revista Palmeira com o Arsénio, o Barros e o Assis a reunir para o efeito.
É verdade que neste caminhar ninguém fica mais novo mas era bom sentir que estamos todos vivos e bem vivos.
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