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2013-12-15

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

    POSTAL DE NATAL

Chegou, mais uma vez, o Natal, tempo que devia ser de fraternidade e de paz e não o é devido á perversidade de certos homens. Creio mesmo que o Natal está acabando porque o estão a matar e o deste ano não apresenta razões nenhumas para ser festejado. Este meu postal deveria ser para desejar a todas as pessoas do Mundo a prosperidade, o bem-estar, o amor e a paz mas reconheço que o não posso fazer porque há uma multidão de seres que não merece sequer um pensamento desses. E, assim sendo, vou procurar fazer certa distinção, ciente de que havendo um lado merecedor de afecto e benção existe também outro merecedor de todos os impropérios, de maldição e de guerra. E não haja qualquer escândalo quando se fala em guerra num evento onde só a paz deveria ter lugar porque já o verdadeiro Autor do Natal o declarou sem deixar qualquer dúvida: “…não vim trazer a paz á Terra e sim a espada.” Desta forma, também eu me sinto justificado para utilizar nesta circunstância o binómio enunciado; primeiro vou utilizar a “espada” desejando a maldição e a guerra a todos os tiranos que escravizam o Povo do meu País, a todos os ladrões sem pudor que se apropriam do fruto legítimo do trabalho honesto, a todos os vampiros que se empanturram com o sangue de vítimas inocentes e indefesas, a todos os cínicos que sonegam a Justiça e escarnecem dos desvalidos, a todos os vigaristas que mofam dos ingénuos e crédulos, aos corruptos que roubam na sombra com acintosa protérvia, a todos os fomentadores da guerra e da violência, aos abortivos, verdadeiros assassinos do Natal, que estrangulam e abafam os nascituros não os deixando nascer, a todos os pederastas cuja abominação deturpa as sagradas leis da Natureza, a todos as consciências malignas que tomaram de assalto esta Terra vagueando por ela numa volúpia de pilhagem. A toda esta horda de bárbaros, a todo este bando de opressores só lhes posso fazer a guerra e desejar a morte, mesmo que seja em tempo de Natal. 

No entanto, como sou homem de boa-fé e que acredita ainda nos valores da vida, vou virar-me para o resto dos meus semelhantes que, por fortuna, ainda são a grande maioria; vou mandar este postal aos pobres e carenciados, àqueles que trabalham honradamente de sol a sol, aos que praticam a caridade, aos que exercem misericórdia, aos bons samaritanos, aos que sofrem doenças e agruras da vida, aos que padecem de frio e fome, aos sós e abandonados, aos que falta o conforto de um abrigo, aos que perderam a esperança, aos funcionários públicos tratados como farrapos, aos professores humilhados na sua dignidade, ás crianças que passam fome nas escolas, aos jovens que não conseguem ofício, aos velhinhos de cabelos brancos que me lembram a minha santa avòzinha sentada no escano da lareira ao calor do canhoto ardente ou á minha mãe que Deus tem levando a travessa das rabanadas para a mesa de consoada de outros Natais da minha meninice ou até mesmo a bondosa te'Delaida que morava ao pé da minha porta. 

E chego agora aos meus amigos e companheiros AARs. Tenho a inteira certeza de que todos os que passamos pela Casa que nos fez crescer saímos de lá com o cunho de uma recta consciência, com a faceta da amizade, imbuídos de indeléveis e subidos valores, cheios duma fé e caridade inquebrantáveis. Este postal é, sobretudo, dirigido a vós porque sois homens justos e, como então se dizia, homens de boa vontade. Porque o mereceis, pretendo enviar-vos com ele e de coração aberto os sinceros desejos de que todos os vossos anseios se tornem realidade, de que usufruais de amor e felicidade sem limites, de que experimenteis uma saúde permanente, de que vos assista uma grande prosperidade e de que o Natal vos envolva na plenitude da Paz. 

Boas Festas!

2013-12-15

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

Almôço, seguido de bar aberto

Aconteceu, em casa minha

Companheiros vieram de longe e perto

E até do Nordeste... veio o Samorinha

 

Aquele abraço

Zé Lamas.

2013-12-15

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

Claro que não me imagino a beijar o Arsénio, Barros e Assis e a dizer-lhes :«amo-vos» mas, com muito gosto, agradeço o esforço, a dedicação e o bom gosto que os três puseram na feitura desta PALMEIRA. 

A revista está muito bem apresentada, tem um conteúdo equilibrado e lê-se com agrado. E não me digam que sou suspeito na matéria pois, como muito bem disse o Aventino ( obrigado meu caro Aventino por essa lição de mestre sobre o ritual do Gin) « quem  nela escreveu, apenas nela escreveu». Daí a minha liberdade para dizer que gostei deste número da Palmeira, para felicitar os três " mosqueteiros " e para os incitar a prosseguirem com a tarefa de nos surpreender na próxima primavera.

Mas....... vamos ao mas. Nas contas que nos apresentaram verificamos que, embora os custos não pareçam exagerados, verificamos que as contas não batem certo. Seremos nós forretas, sovinas ou esquecidos? Eu inclino-me para a última hipótese. Por isso, meus caros companheiros da AAAR vamos estar atentos a esse pequeno gesto de comparticipar nas  despesas da Palmeira, uma vez que o trabalho e dedicação dos seus feitores não são contabilizáveis. Se o fossem.........

Não sei se esta vai ser a minha derradeira entrada antes do Natal por isso aproveito o ensejo para enviar a todos os meus amigos da AAAR os votos de um Natal Feliz. Que cada um o viva a seu jeito e a seu gosto.

2013-12-13

Arsénio Pires - Porto

Obrigado, amigo Martins Ribeiro pelas incentivadoras palavras que diriges ao Grupo Coordenador da Palmeira.

Em nome dele, aqui venho agradecer.

Sabe sempre bem ouvir apreciações sentidas como as tuas. O reconhecimento do trabalho e valor dos outros prende-se com a linguagem dos afectos que nos foi vedada, a nós os ex, quando mais dela tínhamos precisão. Por isso, não é de estranhar que sejam tão poucas as opiniões aqui aparecidas sobre a Palmeira. Ficámos no casulo da repressão dos sentimentos e temos até pudor em dizer bem dos que nos são mais próximos.

Custou-nos muito aprender a beijar alguém e confessar: Amo-te!

Quanto às gralhas, claro que as há. Talvez só nós, que contámos uma a uma as letras da Palmeira, saibamos em que ramos elas pousaram! Mas, como diz o Barros (que disso percebe profundamente), "Não há livro PERFEITO em que não pouse uma gralha!"

O nosso GRANDE abraço para ti, amigo, sempre atento ao que nos faz sentir bem connosco e com os outros.

2013-12-12

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

A PALMEIRA

Apareço hoje aqui mais uma vez para falar da nossa Palmeira que se apresenta com a mesma gala de sempre. Magnífica no aspecto gráfico, muito bom papel e cheia de valioso conteúdo. Nele sobressai - e muito bem - a referência ao inesquecível encontro do Douro, a Crise do Ricardo H. Morais e pela escabrosidade do tema (desculpai a minha aversão) do pretenso direito ao  “amor deles e delas” e que já em tempos foi abordado com mais detalhe neste mesmo espaço. 

Entendo que o Arsénio, quando anunciou o gaudium magnum da sua apresentação, não tinha nada que pedir desculpa de qualquer imperfeição porque, se existia, eu não dei por ela.

Só agora estou a expressar a minha opinião sobre a revista porque, como diz o nosso Né Vieira, ela é um documento de sofá e eu assim fiz, reclinei-me num deles e, aproveitando o calor do borralho, fui sorvendo  com prazer o requinte da sua leitura. Endereço os parabéns aos seus artífices porque não desaprenderam nada da arte de que já tinham dado provas. E fiquem descansados que a minha contribuição está assegurada e não vai faltar, que eu não sou pessoa de ferrar o “cão” a ninguém, muito menos a tão insignes companheiros. Mas isso, pelo que sei, é com o Assis. Grande abraço!

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