2014-01-02
Arsénio Pires - Porto
Meu caro Peinado e todos os que se remetem ao silêncio sobre a Palmeira:
Vamos lá falar claramente.
1. A intervenção do Aventino e que tu, em parte, secundaste, foi bem recebida por mim. Aliás, algumas das sugestões que o Aventino apresentou vou pô-las, como disse, em prática no próximo número (se houver próximo número!).
2. Não disse aqui que tudo está bem na Palmeira. Nada está totalmente bem em coisa nenhuma. Estou aberto, como sempre, a reconhecer que podemos fazer ainda melhor. É para isso que servem as achegas que o Aventino deu e tu também. E outros já deram, no passado.
3. Duma coisa eu não abdico enquanto fizer parte deste Grupo Coordenador e vou repeti-la:
A Palmeira é um elo de ligação entre TODOS os ex-colegas e, por conseguinte, será SEMPRE uma plataforma aberta a TODAS as sensibilidades: crentes, agnósticos, ateus, nem-uma-coisa-nem-outra, todos os quadrantes políticos, etc. Estaremos sempre mais interessados em que os assuntos sejam (não exclusivamente, claro!) “coisas” dos nossos tempos passados e presentes, ou que a elas se refiram: experiências havidas, por que entrámos?, porque saímos?, o que foi feito de cada um de nós depois de sairmos? (sugestões oportunas do Aventino), encontros regionais e nacionais, etc.
4. Todas as sugestões merecerão ser consideradas desde que sejam exequíveis tendo em conta a nossa situação económica. Uma coisa é o que gostaríamos de fazer e outra, bem diferente, é o que podemos fazer.
5. Estou aberto, também, a uma reflexão sobre se havemos de continuar com a publicação da Palmeira. Se acharmos que ela já desempenhou o seu papel e deve retirar-se, avancemos. Até porque temos de considerar, como disse atrás, o aspecto económico.
5. Finalmente, estou aberto a retirar-me se alguém quiser assumir o meu papel para dar dinâmica diferente à revista.
Mais… não consigo, amigos.