fale connosco


2014-03-04

manuel vieira - esposende

A chuva não nos larga e as zonas costeiras vivem assoladas pela ondulação forte e a causar danos.É um inverno hostil e também frio e ainda ontem à tarde estive a testemunhar a agressão do mar na praia de Ofir.

Quente foi o convívio em Braga com um arroz de lampreia divinal cozinhado pela D.Argentina e foi de comer à colher como convém para que nada se perca.

De boa temperança, com o vinho verde tinto a dar o toque de acidez à marinada, foi um lambusar até escoar a panelinha de bom barro. Estes convívios sabem bem porque nos permitem boas conversas e foi muito interessante escutar os amores repassados pelo Alexandre, com a convicção da frescura da vida e o calor dos sonhos.

Mas o arrozinho fumegante eoutras viandas que se serviram aos desavindos do ciclóstomo mostraram as habilitações da esposa do nosso colega Lamas em S.Frutuoso.

Entretanto nos "Pontos de Vista" está disponível um texto do Luís Guerreiro que aborda um tema interessante que foge às temáticas mais comuns.

2014-03-02

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

Naquela mesa repleta de gente cortês

Comungando de amisade tão singela

Vindo dos Arcos tivemos o Marquês

E tivemos o Duque de Palmela

 

Para aos demais não faltar com o respeito

Aqui deixo meu recado

Trago-os sempre no peito

Muito agradeço por terem lá estado.

 

Aquele abraço

Zé Lamas.

2014-02-28

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez







Anda, dá-me a tua mão e vem comigo

Que quero revelar-te os meus segredos, 

Lembrar-te tudo que passei contigo

Contar-te os meus receios e os meus medos.

Aquilo que foi riso e foi castigo

As horas tristes e os instantes ledos.

Assaltou-me a saudade nesta altura

Rondando muito perto a sepultura.

 

De tudo aquilo que sei:

Não vou ler-te o livro inteiro

Mas sim de modo sucinto

Dizer-te as coisas que sinto

No meu coração, primeiro:

Umas palavras pequenas

Só três palavras apenas;

E elas são,

“Sempre te amei.”


Ao teu lado cresci, fomos brincando,

Tinhas tranças morenas com lacinho,

E olhos vindos do céu, de contrabando,

Que alumiavam o chão do meu caminho.

E outros novos sentidos devassando 

O tempo foi correndo de mansinho.

Agora esse mundo que foi meu

Sinto que todo ele se perdeu.


De tudo que me lembrava,

Não vou ler-te o livro inteiro

Mas sim de modo sucinto

Dizer-te aquilo que sinto

No meu coração, primeiro:

Umas palavras pequenas

Só três palavras apenas;

Nesse tempo

“Já te amava”


Surgiste mulher feita num momento

Fizeste amor comigo sem ter lei

E afastaste de mim o sofrimento 

Nessa primeira noite em que te amei.

Soubeste adivinhar meu pensamento

E deste-me a verdade que sonhei.

Por fim, só me trouxeste a amargura,

Que me tornou a vida em desventura.


Nada disso reclamei

Nem vou ler-te o livro inteiro

Mas sim de modo sucinto

Dizer-te aquilo que sinto

No meu coração, primeiro:

Umas palavras pequenas

Só três palavras apenas;

Só dizer:

“Como te amei”


Hoje, na minha praia há só agrura

Porque tua barca teve de partir

P´ra cruzar outros mares de loucura:

Cuida que não naufrague em teu porvir.

Mas quando a luz do sol já for escura

E estiveres cansada de carpir

Pensa que estarei por ti a esperar

Até que tu decidas regressar.


De nada disso reclamo

Nem vou ler-te o livro inteiro

Mas sim de modo sucinto

Dizer-te aquilo que sinto

No meu coração, primeiro:

Umas palavras pequenas

Só três palavras apenas;

E porque eu

“Ainda te amo”

 

Arcos, Fevereiro de 2014

2014-02-27

António Manuel Rodrigues - Coimbra

Acabo de ler a notícia da morte do nosso querido Pe. Augusto.

Todos ou quase todos guardamos memória da sua humanidade, do seu saber e da sua excelência.

Que voltemos a encontrarmo-nos onde ele está. Será para nós uma boa garantia.

António Rodrigues - Coimbra

2014-02-25

Ricqrdo Morais - Macedo do Mato

Acabo de chegar de Vinhas onde assisti ao funeral do padre Augusto, que foi professor de muitos de nós e de quem mantemos muitas memórias, no meu caso todas boas. Não sei o que tinha estudado de pedagogia mas não me lembro de alguma vez ele ter agido de forma negativa connosco. Veio acompanhado pelo Padre Leonel. que informou a família e os amigos sobre os seus últimos tempos. Representou a família o Benjamim, atento a tudo. Na missa concelebrou o padre João Gomes Pires, com quem me desencontrei entre a igreja e o cemitério. De Vinhas é o Paradinha e o Alcino. Tudo aconteceu sob chuva, granizo e vento num dia feio até para um funeral. O seu desaparecimento é uma perda para todos.

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº