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2014-05-19

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

Uma hora e cinquenta e sete minutos da madrugada.

 Recostado no sofá mais confortável de Navarra, curtindo desagradável maleita da época " alergia ", dei comigo a reviver acontecimentos recentemente ocorridos e daí saíu a seguinte conclusão .  

 

 

                É verdade que todos podemos falar

                E cá p'ra nós até podemos ter opinião

                Mas ter - mos o direito de opinar

                Isso é que já me parece que não

 

 

 

     Aquele abraço

                                Zé Lamas 

2014-05-11

António M. Rodrigues - Coimbra

Ó amigo Ribeiro,

Só por curiosodade: "Pias de baixo ou Pias de cima" como brincavam dois amigos meus alentejanos que conheci em Angola, hà muitos anos?

Não respondas, foi só uma brejeirice evocativa de tempos antigos.

Um abraço para todos e até Beja, se me for possível.



2014-05-11

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Bem, não vou entrar nesta polémica que, de certa forma, me é indiferente. Se é certo que há uma acta - ou se calhar nem há - se se infringe a "lei" pouco me importa pois ela desagrada a muitos e nesses me incluo. Se o Encontro fosse em Gaia compareceria mas,  já o disse ao Vieira e a outros companheiros, se me derem a escolher é evidente que preferirei a Pax Julia pela simples razão da largura dos horizontes pois, em termos de novidade e surpresa ela para mim não existe pois conheço tais lugares e toda essa região quase ao pormenor, desde há bastantes anos. Portel, Moura, Alqueva, Safara, Barrancos, Serpa, Vidigueira, S. Cucufate e tantos, tantos outros recantos desse Alentejo ardente. Passei até, já lá vão quatro anos, (como o tempo passa) uma boas férias em Pias, terra de um magnífico vinho. Vamos pois, como já se diz por aqui á boca cheia e com entusiasmo, ... até Beja! Deixo-vos um texto que escrevi nessas férias num blogue que já tive:

 MEMORIAL DO ALENTEJO

Muito embora seja minhoto tenho, contudo, um fraquinho pelo Alentejo. Terra escaldante, sacrificada e estóica, terra de paz, bom vinho, gastronomia e trigo.....

 Dei comigo a procurar um recanto onde pudesse usufruir duns dias de sossego e descanso, até que descobri Pias, precisamente a meio caminho certo entre  Serpa e Moura.  Porquê Pias?  Por muito: minha santa mãe que Deus tem era de Pias; como?  Não esta, é claro, mas a de Monção. Quando a minha filha terminou o curso de educadora, a sua primeira colocação oficial foi em Moura e também porque esta Pias é uma terra emblemática do Alentejo, como até uma tradicional canção faz relevar:

Lá vai Serpa, lá vai Moura,

 As Pias ficam no meio, etc.  

   Descobri uma magnífica unidade hoteleira, aconchegada, familiar, com quietude de ermitério, ideal para os esperados momentos de tranquilidade. Tratou-se da Albergaria Bética, no Largo de Santo António,  gerida por um casal de meia idade, o senhor Víctor e a Dª. Teresa, extremamente atenciosos e prestáveis, duma amabilidade sem limites, de simpatia franca e sincera,  profissionais em toda a linha.  Logo meia dúzia de passos mais  abaixo, situava-se o restaurante "O Adro" onde se procedia ao repasto diário de saboroso e variado cardápio, confeccionado de forma caseira e servido com a maior competência pelos dois Joões, com  trato aberto e jovial, secundados pela muito jovem Sandra, moça desembaraçada e de afável sorriso. Tudo isto quase me induziu a ganhar fé no mito da canção abrileira ... "em cada esquina um amigo" ... pois, na verdade, ninguém pode avaliar o grau de satisfação experimentado quando, porventura, se consegue deixar um amigo em cada terra que se visita. Vá, que comigo foi mais que um! Suponho eu!

    Dali dei-me a percorrer o Alentejo profundo,  de Safara a Barrancos, passando por Amareleja e Santo Aleixo, pelo silêncio e tranquilidade da Senhora das Pazes em Vila Verde de Ficalho, sem pôr de lado  Serpa e Moura.  Em outro dia, fazendo incursões pelas terras da Vidigueira, com regresso ao passado nas ruínas de S. Cucufate e Pisões, derivando depois para Beja em cujos arredores pude admirar a beleza onírica de extensões ásperas, loiras e doiradas. Todo este percurso, como é sabido, feito sob o dardejante sol alentejano, gerador do fogo telúrico das rudes e duras planícies, mitigado apenas e a espaços pela cálida sombra dos míticos chaparros. 

    Ali consubstanciei uns dias de evasão e serenidade e pelo abafado da noite, embora isso, na realidade, nunca tenha acontecido e seja só imaginação minha, sentia-me envolvido pela modorra de lânguido "cante" a esmorecer com indolência na vermelhidão do ocaso nos confins dos montados. 

Pias, Agosto de 2009



 

2014-05-10

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

Já tanto aqui foi dito sobre Beja e Gaia, que tenho  para comigo, nada comentar a respeito, muito porque antecedentes por mim desconhecidos me iriam impedir de formalizar um justo comentário sobre este delicado assunto . Digo delicado, porque a contenda gerada, está bem explícita.

 Quero dar as boas vindas ao Nascimento, pois quem vive, acaba sempre por aparecer. Saudo-o pela forma como nos apareceu... " com duas seguidas ". Esta das duas seguidas não é da minha autoria, já antes alguém a trouxe aqui .

 Mas... sem querer atirar mais lênha p'rà fogueira, sempre vou dizer algo .

 

 

                Da coisa, oponentes ou partidários

                Acabai com esta confusão

                Moderai vossos comentários

                E dignificai a Associação.

 

 

                Assis, também tu faltavas

                P'ra na contenda pôr teu dêdo

                Mas vai proteger as favas

                Que o gaio foi visto em Molêdo.

 

 

 Aquele abraço

                               Zé Lamas

2014-05-10

Assis - Folgosa

Boa noite, meus Amigos !

Ontem, por me ter cansado demasiado a cortar erva e a cavar, acabei de jantar e nem o computador abri. Abri-o há momentos e acabei já de ler as vossas intervenções. Polémicas? - Sim, mas não quero ver nelas qualquer resquício de inimizade. Os tempos em que uns e outros estudámos em Gaia e, já como maiores, em outros locais - Valladolid, Castelo Branco, Lisboa, Porto, Coimbra, Paris, ou Lovaina - sim, os tempos tiveram em todos nós algumas influências das quais não é fácil escaparmos. Não devemos pois procurar aquilo que nos separa mas aquilo que nos une. Mas também não devemos contentar-nos em seguir o caminho dos sapos da história do Arsénio.

Nenhum dos Associados avançou responsabilizando-se com a organização da A.G. em Gaia. Este é um facto inegável aceite por todos, segundo parece. Não é pois apenas uma questão de opinião sobre a aceitação ou não de que ali se realizasse. - Como princípio, eu aceito que a opinião da maioria se deva aceitar sempre que o interesse comum esteja em causa. Mas também nos foi ensinado,  que para que o interesse comum estivesse defendido, "a lei deveria ser para a pessoa e não esta para a lei". Só então "jus est justum" ( Sto. Tomás de Aquino) na opinião do nosso saudoso professor Julio de la Torre, a melhor definição de Direito...

Li, nas vossa intervenções, que já várias diligências foram feitas para que o encontro de Beja se venha a efectuar. Sou, pois, de opinião que o esforço de quantos já trabalharam nesse sentido não seja lançado às urtigas...e assim, Beja seja o destino da nossa viagem este ano. Lá procurarei estar com todos vós. 

- Quanto à favada em Orbacém, ela não está esquecida. Só que, como as favas foram semeadas tardiamente por causa da chuva, elas ainda estão praticamente em flor. Demos tempo ao tempo...  

 

O meu abraço

 L

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