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2014-06-13

Alexandre Gonçalves - Palmela

BEJA, A PLANÍCIE SEM SOMBRAS

 

Na brancura da cal o traço azul

Alentejo é a última utopia.

Todas as aves partem para sul 

todas as aves: como a poesia.

Manuel Alegre

 

Já bebemos o rio douro, desde o alto da Galafura. E com o douro, veio o norte vinhateiro, e o vinho espiritual que se derrama em cascatas por esses épicos socalcos. Subimos a montanha sagrada do maciço central, onde os deuses se refugiam da nossa distracção, criando abismo de vertigem e de mistério. Águas abundantes, vales paradisíacos, cobiças alheias, refúgios primitivos de cristãos e mercenários. Consequentemente, castelos semeados pelos montes, grossas muralhas envolventes, definição de fronteiras sempre em risco. Tabém já provámos as paisagens do sul muçulmano e o doce clima mediterrânico que as alimenta. Em suma, pequenas incursões no belíssimo rectângulo que se expande paralelo ao Atântico, sempre a abrir-nos caminhos novos, sempre a surpreender-nos com uma diversidade de encantos e múltiplas sugestões de outros itinerários. A nossa memória associativa alimenta-se desta energia, que é prazer, cultura, comunidade. Isto é, um conjunto  de actos quase litúrgicos, com regras mínimas, preços módicos e um resultrado claramente superior ao investimento. Sem estes encontros, promovidos em espontâneo voluntariado, a Associação tenderia a definhar e a perder toda a sua significação. É sabido como ela não tem herdeiros. A sua vitalidade está a prazo. Mas podemos prolongar-lhe uma existência de qualidade por muito tempo e para benefício real de muita gente.

 Desta vez, o destino é a planície, o alentejo sem sombras. Campos abertos, carregados de luz, onde recentemente chegou a água. E os efeitos começam a ver-se. Olivais, trigais, laranjais e tudo o que acaba em ais, como vinhedos, desportos , turismo de excelência, tudo isto faz deste imensa e variada paisagem um tempo de ser feliz. Embora a terra seja pouca para muitos e muita para poucos, numa síntese feliz de Alegre, a planície é hoje um lugar disputado pelos mais diversos interesses de ordem económica, turística, cultural, gastronómica. Porém, nem isso atrai o turista português, mais habituado ao ouvido que à experimentação. A A2 rasgou uma via rápida para passar de lado e ao largo, na pressa de mergulhar nas águas quentes e comuns do Algarve. Beja, Évora, Elvas e Portalegre ficam de fora destes itinerários parasitas, que arrastam sazonalmente os nossos corpos e as nossas mentes, em turismo de massas, para um sul estranho, abarrotado e caótico. O Alentejo interior e até o litoral, apesar das muitas iniciativas autárquicas a promovê-lo e a equipá-lo de múltiplos focos de atracção, são em grande parte desconhecidos do grande público português. Passam e não reparam. É a cultura da imitação, do magote, do ruído institucional. Beja dá-nos silêncio, serenidade, horizonte. O ar é puro mas no verão transforma-se em fogo. Mas este fogo não resiste ao sumo vital da uva, branca ou tinta, que, por vales e cabeços, arrasa as sedes mais asfixiantes . Ver Beja e terras adjacentes é iniciar-se na arte de descobrir gostos e sabores, em que os corpos e as almas se equilibram harmoniosamente, como se fossem felizes.

Ó gloriosos filhos da palmeira, vinde por aí abaixo sem remorso nem hesitações!!! Vinde e iniciai-vos na arte desta descoberta. E prometer-vos-eis que haveis de regressar. Porque nós fomos feitos para a luz.

PS. Desculpem as alterações programáticas da última hora. Sobretudo o M.Ribeiro, que dá cartas sobre o assunto. Assim, teremos de voltar à primeira forma, em virtude das altas temperaturas previstas para esses dias. O sábado não sofre alterações. Mas no domingo, após o pequeno-almoço, partiremos de imediato(8.30) para Serpa, aproveitando a frescura matinal. Duas horas depois, tomamos o rumo da barragem do Alqueva, com uma pequena paragem em Moura para um café repousante. Vamos finalmente almoçar ao restaurante "País das Uvas", inicialmente proposto. O motivo da alteração anunciada foi ultrapassado, pelo que o almoço de encerramento da jornada será em Vila de Frades(Vidigueira), com a duração aproximada de três horas. 

2014-06-12

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

 

 

 

Muito bem, rapaziada amiga, não há mal nenhum na mudança do restaurante para o almoço de despedida, sobretudo para o que foi anunciado. Esta alteração para mim até tem uma certa piada, pois já o conheço por lá ter comido uma vez. De facto, e como dizem, o mundo é mesmo pequeno, não há dúvida. Como vedes, se me quiserdes contratar para cicerone para essas bandas cá estou eu e acho que não vos deixaria ficar mal. Até lá então.

2014-06-11

manuel vieira - esposende

ENCONTRO DE BEJA

Por motivos de doença inesperada do dono do restaurante “País da Uvas”, na Vidiguei-ra, onde tencionávamos ter o nosso “Almoço de Despedida”, tivemos que fazer uma pequena alteração ao programa inicial.

Assim, o nosso percurso não incluirá Vidigueira. Sairemos, então, de Beja directamente para Alqueva, onde visitaremos a barragem, e rumaremos, passando por Moura, até Serpa onde teremos mais tempo para visitar o Museu dos Relógios e o Museu Etnográ-fico. Aqui teremos o nosso “Almoço de Despedida” no restaurante 

Restaurante“MolhóBico”                                                                                                   RuaQuente Nº1 Serpa

(+351) 284549264 Ver: molhobicoserpa@hotmail.com

Participantes no Encontro

Casais:

António Gomes e Balbina

António Martins Ribeiro e Conceição

António Peinada e Zulmira

António Rodrigues e Silvina

Arsénio Pires e Carolina

Augusto Lontro e Conceição

Bernardo Cardoso e Luísa

Delfim Pinto e Dulce

Domingos Nabais e Micas

Eugénio Campos e Matilde

Fernando Campos e Joana

Francisco Varandas e Maria de Lurdes, e Ana (neta)

Jerónimo Lopes e Lídia

José Eugénio e Maria do Céu

José Maria Pascoal e Fátima

José Maria Pedrosa e Manuela

Luís Guerreiro e Irene

Manuel Simões Santos e Adelaide

Mário Lage e Adília

Individuais

Alexandre Gonçalves

António Fernandes da Silva (Meira)

Davide Vaz

Francisco Assis

Júlio Alves

Ricardo Morais

Inscrições sem viagem no Autocarro:

Alípio Pinto (almoço de sábado e Visita de Beja)

António Vaz e Guida

Fernando Viterbo e Carolina (programa completo)

Manuel Fraga e Nelli Holmes (programa completo)

 

2014-06-09

manuel vieira - esposende

A casa do Assis, lá no monte de onde se avista o mar, acolheu ontem 20 pessoas e ainda cabiam mais uns pratos, com um solinho a mostrar o encanto das serranias e a verdejante natureza.

Fomos à “Favada” da criação do Assis e pareceu-me um dia curto.

Umas entradinhas de queijinhos curados muito bons, enchidos e umas alheiras passadas na brasa vindas dos lados do Douro, magníficas, broinha de milho, vinhos vários  acalentaram as almas.

Antes já dera abraços largos ao Adolfo, ao Morais e ao Alexandre vindos de longe e também aos costumeiros  e ao Guerreiro e esposa que estão por cá de férias.

Cestinhas de cerejas convidavam à prova.

Na brasa o Zé de Castro e o Meira davam ao fole e dali saíram umas costelinhas e uma boa posta no ponto.

Um tacho grande de favas criadas pelo Assis apurava sabores com o chouriço, presunto e o toucinho magro, com os aromáticos certos. Ao lado a panela de um arroz farto de aromas e sabores completou a ementa e distribui-se pelas 2 dezenas de pratos.

Depois vieram sobremesas magníficas, mesmo boas a completar o repasto, onde não faltou o cafezinho, as aguardentes e os licores. Conversamos, convivemos e dissemos para outros lerem: como foi bom ir a Orbacém ! Um obrigado grande ao Assis e à esposa pela grande disponibilidade e um obrigado a todos os que estiveram presentes pela forma tão agradável que deram às horas que ali vivemos.

O nosso colega Fernando Echevarria lançou mais um livro de poesia intitulado “Categorias e outras paisagens” da editora Afrontamento e só o soubemos pelo artigo da revista ATUAL que acompanha o Semanário Expresso, da autoria de Pedro Mexia, que lhe dedica uma página inteira.

O artigo vem titulado “uma austeridade feliz” e depois diz : De Fernando Echevarria, o mais intemporal dos nossos poetas, eis uma obra extensa e densa, em que o acto de ver é pensamento”

São poemas breves, mas sempre densos e subtis numa edição com 512 páginas e um formato a que já nos habituou. Um abraço de parabéns ao Echevarria.

Beja é já no próximo sábado e é importante o cumprimento dos horários sobretudo em Gaia, estando prevista a partida do autocarro para as 6h29 para que a chegada a Lisboa seja pelas 10h00.

relembro que o colega Sampaio Gomes apresenta o seu livro na próxima Quarta Feira em Gaia, pelas 18 horas, conforme consta na minha mensagem anterior.

2014-06-06

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

              A casa acolhe quem quer aparecer

              P'ra comer favas e cumprir a trdição

              Estou ocupado tenho coisas a fazer

              Com pena minha vou ter que dizer não

 

                                                "

                      Mas outro evento me causa inveja

               pois pontificar por lá eu não me vejo

               Estou a falar do encontro de Beja

               Que é lá p'rás bandas do Alentejo

 


    Aquele abraço

                                    Zé Lamas

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