fale connosco


2014-08-17

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

Belo tiro este do Aventino! Bato-lhe palmas pois a mim também me parece que  as coisas têm vindo a ser conduzidas de forma canestra e, quiçá, algo «agressiva».

Julgo que há maneiras mais subtis de "fazer pressão". Vá ao Encontro quem quiser mas que não seja necessário escarrapachar por escrito o nome dos ausentes.    

2014-08-14

Aventino Pereira - PORTO

Vá lá. Vão aos Estatutos da ASSOCIAÇÃO. Já está? Já? Agora, leiam bem o artº 5º. Leram? Fixaram? Pois é. Nem era preciso que ali estivesse escrito aquilo que constitui um princípio do associativismo, um princípio ético universal que se impõe a quem é associado do que quer que seja: o de participar nas reuniões, nos actos, nos objectivos da Associação a que cada um pertence.

Assim é que, a regra não pode ser esta, a de quem vai à reunião de 20 de setembro tem que se inscrever. A regra tem que ser exatamente a regra contrária: quem não for é que tem que dizer que não vai e, se assim entender, como princípio de colaboração e transparência, porque é que não vai.

Compreendo o apelo da comissão de organização do Encontro Anual. E esse apelo visa, naturalmente, questões de logística, da qualidade do programa e do sucesso do Encontro. A comissão sabe do que fala, sabe de como se têm comportado os AAR´s e sente que sem apelo, sem um apelo forte à participação de todos, "as coisas" só tendem a piorar. Mas temos que inverter este proceder dos associados. Ninguém está na Associação a tal obrigado mas quem é associado tem que ser ativo, participativo, participar com o seu talento, nem que o seu talento seja apenas o de estar presente.

Quando os meus filhos eram pequenos, de vez em quando não queriam comer, como acontece, certamente, com todas as crianças. A mãe ficava triste e tentava a todo o custo que os filhos comessem o que ela entendia que eles deveriam comer. Raramente funcionava. Então eu fazia o discurso do contrário: "não queres comer, não comas; levante-se o prato; comes amanhã, se quiseres". Paravam as lágrimas de imediato e, mais garfada menos garfada, lá comiam o que muito bem entendiam.

Apetece-me fazer este discurso para com os AAR´s. Não querem ir ao Encontro Anual de 20 de setembro? Pois então não vão. Esqueçam. Divirtam-se de outra maneira qualquer que, como diz o nosso povo, "só faz falta quem lá estiver".

2014-08-13

Arsénio Pires - Porto

 Amigos, eis a

LISTA DOS FUTUROS PRESENTES NO ENCONTRO NACIONAL 2014

(Por ordem de inscrição)

1. Alexandre

2. Arsénio e esposa

3. Nabais e esposa

4. Assis

5. Barros

6. Delfim e esposa

7. Cabral e esposa

8. Serapicos e esposa

9. Peinado

10. Martins Ribeiro e esposa

11. Sacadura

12. Castro

13. Ismael

 

Já somos 19! Mais concretamente, e à moda bíblica, somos 13 “sem contar as mulheres e as crianças”.

Nunca tanta gente se viu candidata aos 127 lugares disponíveis!

Mas ainda temos 108 lugares para preencher.

Se não houver mais alistados, estamos a pensar realizar o Encontro na varanda da minha casa!

Disponham! Sabem que estou sempre disponível!

2014-08-13

Arsénio Pires - Porto

Desculpa, Ismael, e desculpem todos os colegas! Enquanto retirava intervenções de pessoas estranhas ao nosso site, safei sem querer esta intervenção do Ismael.

Felizmente, consegui recuperá-la. Obrigado pela vossa compreensão!

Ei-la:

 

Já actualizei a leitura do “fale connosco”. E, ao fazê-lo, senti-me sensibilizado por várias participações. De facto, quando se entra na carruagem não se pode sair em qualquer lugar, mas apenas numa estação, lugar de segurança e, onde se chega para cumprir um objetivo. Quando comunicamos, ninguém pode ficar indiferente, seja a dois, ou mesmo, com mais. Ficar indiferente poderá ser uma forma de comunicação, talvez um fechar a porta e não querer receber quem nos visita ou querermos negar a nossa existência diante dos outros.

Quando sou solicitado por alguém na rua não lhe viro a cara, mas tento responder a essa pessoa. Acontece que um texto que aqui alguém escreve também devia ter uma réplica e, assim, a cadeia comunicativa seria imparável. Cumpriria um certo Ideal de comunicação. A omissão comunicativa de tantos, interpreto-a como uma forma calculada e selectiva de estarmos na vida. É verdade que é um espaço virtual, diferente do espaço real, isto é, na situação de alguém me olhar nos olhos e, se for um conhecido ou um amigo, não lhe poder virar a cara. Aqui, neste espaço, dizemos apenas em espaço diferido, aquilo que apenas queremos e filtramos tanto de nós. O gesto comunicativo, aqui, é, em geral, mais consciente. Gostaria de responder a todos os textos neste lugar. Mas, na impossibilidade de o fazer, gostaria de vos dizer que, sempre que aqui venho, nunca fico indiferente perante a vida que os textos me comunicam. E o silêncio de tantas vozes, entendo-o como uma certa forma de desistência. Desistimos de tantas coisas e pessoas e, por isso, ficamos mais pobres; seguimos o caminho afastado do levita em oposição ao samaritano, porque, em geral, a opção do fácil continua a fazer o caminho da nossa  vidinha. E é assim que desistimos dos amigos e, no final, desistimos de nós próprios. E, deste modo, pagaremos o nosso óbolo ao barqueiro.

 

Bem, tanta letra para dizer que

eu vou ao encontro e a Fátima também.

Um abraço para os resistentes.

Cada encontro pode ser um sinal

mais no coração de cada um de nós.

 

Ismael Vigário

2014-08-03

Aventino Pereira Pinheiro - PORTO

 

ATÉ AO DIA EM QUE TODOS OS SONHOS ERAM POSSÍVEIS

Era agosto e a minha mãe morreu.

Ao fim do dia,

a minha sobrinha,

Tio!, Tio, Oh Tio!

A avó!

Fez-se-me silêncio. Depois inquietude. Depois felicidade.

 

Agora, já não espero a morte

nem a notícia

nem a sorte de a ter por eterna.

Agora a minha mãe é só minha.

Cemitério,

flores,

lágrimas de dor

e a memória dos beijos com que adormeço.

Agora a morte é o meu engano,

um feliz dano,

o alegre sentir da minha tristeza.

Agora a morte é a beleza

dos dias em que tive a minha mãe.

Ríamo-nos, beijávamo-nos, amávamo-nos

numa clara certeza

de que nem eu nem ela, jamais, haveríamos de morrer.

 

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