fale connosco


2014-11-20

manuel vieira - esposende

Caro Gaudêncio,

aquele arrozinho de galo caseiro leva toques ligeiros de aromáticos que lhe dão afinação no sabor e não alteram a base do galinácio, mais sensível decerto a um estrugido mais forte.

Mas olha que estava muito bom e o tacho viu bem o fundo...

Disto já falámos ontem, numa conversa bem  longa e agradável, fazendo uso da ausência de distâncias...

Hoje recebi a Palmeira em papel que está agora nas caixas de correio e senti a presença de tantos colegas que participaram na sua construção.

Um tema interessante para animar este espaço, que convenhamos, não é só meu, longe disso!

2014-11-19

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

Julgo ser tempo de voltar às nossas conversas uma vez que as  mazelas que me têm azucrinado começam a mostrar-se cansadas e, mais dia menos dia, vão atirar com a toalha ao chão. Vou vencê-las pelo cansaço!!!!!

Vou escrever motivado, essencialmente, por uma ou duas deixas do nosso muito querido e estimado Presidente ( da AAAR). Nada de confusões.

O Manél, tu conseguiste pôr-me a salivar com essa cabidela de galo. Valia a pena andar uns quilómetros mesmo que fosse, apenas e só, por duas garfadas ( colheradas). Mas ficou-me uma pequena dúvida: com todos esses temperos e carinhos esse pito, ao fim, ainda sabia a galo do campo?

Outra dica do nosso Presidente tem muita pertinência e refiro-me à sua observação sobre o Magusto de Palmela. Dois companheiros falaram aqui sobre o evento mas nenhum lá esteve. É tarde para justificar o silêncio dos que lá estiveram e agora eu só vou tentar disfarçar um pouco.

Escrever sobre o Magusto de Palmela não é aliciante porque, ao fazê-lo, corro o o risco de voltar às repetições, lugares comuns e de pintar o que já sabemos sobre convívios idênticos. Mas o risco ainda não é taxado.........

A Quinta " Oliveira do Paraíso " é agradável e o seu dono, nosso anfitrião, é um poço de amabilidade, de generosidade, de disponibilidade e de trabalho e juntos, a Quinta e o dono, são um binómio que propiciam condições ímpares para que estes convívios sejam sempre memoráveis. Desta vez o tempo não ajudou, houve que alterar rotinas mas, acreditem, ninguém se lastimou e as coisas correram tão bem como se a chuva não se lembrasse de nos visitar de quando em vez.

Presenças foram bastantes e algumas de bem longe vieram o que a todos  nos sensilizou. E há a registar duas estreias: A Joana, esposa do Fernando Campos, e a Inês, filha do Morais. E já que estou a falar de elementos femininos quero realçar uma coisa que ninguém me contestará: estes convívios são dos antigos alunos etc mas quem dá vida, emoção, brilho e alegria aos mesmos são as nossas mulheres. Sem elas seríamos para ali uma dúzia de morcões que não desfrutaríamos nem metade. ( honni soit qui mal y pense  ).

Sobre entradas, almoço, sobremesas e castanhas nada a apontar embora as castanhas se tivessem deixado  chamuscar um pouquinho.

No decorrer da jornada fizemos o que sempre fazemos: comemos. beberricámos, evocámos, rimos, ajudámos as mulheres, fizemos algum trabalho pesado e também vimos outros a trabalhar. Resumindo: foi agradável.

Para encerrar esta pequena crónica quero transmitir-vos a opinião da estreante Inês, filha do Morais, que se mostrou muito agradada com a forma como tudo decorreu pois pensava que estes convívios eram de velhos e para velhos e, afinal, não foi isso o que viu. Inseriu-se no grupo com toda a naturalidade, sentiu-se bem e não poupou esforços quando tocou a levantar a mesa e a lavar a loiça. 

Outra estreante que ficou entusiasmada com o que viu e viveu foi a esposa do Fernando Campos a quem tomo a liberdade de tratar por Joana ( sem Dona). Disse ter-se sentido, mal chegou, integrada e acarinhada, vibrou com a nossa alegria, trabalhou, viu a lhaneza com que o grupo acolhe e se relaciona com todos e pediu para a avisarem sempre que haja eventos destes. Não quer faltar a mais nenhum. 

E volto, inevitavelmente, aos clássicos chavões : foi um dia bem passado, foi bom rever os amigos , foi bom termos a noção que o manancial da amizade ainda não se esgotou em nós e só foi pena que muitos outros não pudessem estar connosco.


2014-11-18

manuel vieira - esposende

Também saiu já em direção à casa de cada um dos nossos associados o nº 37 da Palmeira e a equipa que coordena a elaboração desta nossa revista espera os comentários, as opiniões dos nossos versados leitores.

A revista foi enviada, como é habitual, a todos os nossos associados, num esforço que tem por base a importância deste documento na casa de cada um dos nossos antigos colegas, sem no entanto esquecer as opiniões  e as sugestões ouvidas durante a última Assembleia relativas a este mensageiro em papel e ao seu futuro.

2014-11-16

manuel vieira - esposende

Saiu, meus bons amigos, um arroz de galo "pica no chão" de comer à colher, hum, magnífico... um galo caseirinho com 6 kg na origem, corpulento, alimentado a milho e muitas "coibes" como disse alto a D.Maria da localidade agrícola chamada Belinho, onde os campos  arenosos e produtivos se estendem até pertinho das dunas atlânticas.

Dei-lhe lume até sentir alguma macieza nas carnes rijinhas, "rojindo" primeiro em ligeiro azeite com o alho, o louro,  a cebola e os bocadinhos de presunto, com golpes de um verde branco a embrulhar na calda que  ia engrossando.

Cozidinhas as carnes, retirei os nacos bem fumegantes e estufei o arroz carolino no caldo que aromatizei com a salsa em  corte rude, um talo de aipo e um toque de curcuma. Piquei muito fininha uma meia cebola e 2 dentes de alho que reforçaram os sabores e aromas do carolino.

Juntei a água que fervia à parte e mexi bem, fui afinando com sal marinho e um caldo de galinha e dei-lhe um ajuste final com um ligeiro caril e um toque de cominhos. 

Mesmo no fim, adicionei o sangue do galo com o vinagre e mexi bem, deixando na cozedura por mais 2  minutos.

À mesa fomos repetindo e foi um bom prato em tarde ligeiramente fria e de alguma chuva. Era também o prato eleito pelo meu filho, aniversariante.

2014-11-16

manuel vieira - esposende

Não vou falar do Encontro de Palmela pois para já só se referiram a ele colegas que lá não estiveram, o que não deixa de ser curioso.

Eu compreendo que os silêncios até fazem bem, revelam por vezes cansaços, decerto perrices, desinteresses, ousadias noutros lugares, apatia dos tempos frios, falta de assunto, eu sei lá.

Temos poetas, filósofos, escritores de boa prosa e o que à partida pareceria um bom espaço, uma boa tela para tantos desenhos, afinal é um sítio de silêncios não amordaçados e eu bem entendo que o que não muda cansa.

Falei na falta de assunto como razão para ausências e curiosamente quando o assunto aquece foge-se como se algum debate possível esteja destinado apenas a alguns.

Mas será importante ou terá até algum nexo o que estou a escrever? Decerto não...! Não liguem, deixem-se estar! Tenho de ir cozinhar.

Quer partilhar alguma informação connosco? Este é o seu espaço...
Deixe-nos aqui a sua mensagem e ela será publicada!

.: Valide os dados assinalados : mal formatados ou vazios.

Nome: *
E-mail: * Localidade: *
Comentário:
Enviar

Os campos assinalados com * são de preenchimento obrigatório.

Copyright © Associação dos Antigos Alunos Redentoristas
Powered by Neweb Concept
Visitante nº