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2014-12-22

ANTÓNIO GAUDÊNCIO - LISBOA

Meus caros AAR

As nossas recordações da Quinta transportam-nos para aqueles natais irrepetíveis que nós vivíamos com encanto, sonho, ingenuidade e poesia. Crescemos, deixámos de sonhar,  a nossa inocência evaporou-se e o espírito natalício já não corresponde ao da nossa infância. Mas todos os anos há Natal e não sou eu que vou mudar o mundo mas gostava de tentar.

Para todos os "meninos" que passaram pela Quinta desejo um NATAL FELIZ e que o NOVO ANO, que se avizinha, vos traga paz, amizade, alegria, tranquilidade e saúde.

Para todos um abraço grande e amigo

2014-12-21

Delfim Pinto - Almada

Boa noite e Boas Festas.

Delfim Nascimento

 

 

 

2014-12-21

Assis - Folgosa

NATAL =  FRATERNIDADE

APROVEITO O DIA DE HOJE, O MAIS PEQUENO DO ANO, PARA VOS ENVIAR, AMIGOS ASOCIADOS DE APALMEIRA, A VÓS E AOS VOSSOS FAMILIARES, A MAIOR e menor (?) DAS MENSAGENS:

SEDE FELIZES NESTA ÉPOCA NATALÍCIA E EM TODOS OS DIAS DE 2015.

Beijos e Abraços Fraternos

F. Assis    



2014-12-20

Ismael Malhadas Vigário - Braga

Poema virgem:

E o frio das palavras magoa fundo

em mim o desejo de não as sentir,

mas vai até ao fundo de mim

e transtornam-me o ser

e deixo de ser eu

para ser a dor em mim

sinal das marcas das tuas palavras em mim.

 

Queria viver a usufruir o ser

e sentir completamente

o que vai fundo em meu desejo

 de me sentir em ti.

(Dou comigo a não querer ouvir-te

e as palavras são a minha ferramenta

desde a manhã ao entardecer .

 Como desgostar das tuas palavras

que para mim diriges?

És um novo Cupido!...

A política, a economia... Não, isso é apenas prosa,  ponto.

Não quero ouvir as palavras

que impedem de ver

 e sentir a verdade , (aletheia, diziam os antigos gregos)

que desde cedo tanto desejo

e quero sentir, Aesthetica,

sentir o espírito no corpo, como sensação única,

ser individual, existencial, pessoa.

E os dias são maravilhosos  porque sensuais

desde a cor das folhas das árvores,

o chão que toco e me segura, pedestal de mim próprio

e desloco-me  até onde me conduz a minha imaginação.

Eu sou a minha imaginação, mais que as coisas em que habito.

II

Adoro estes dias de outono ao entardecer,

são frios e a luz embeleza as árvores

que da sombra se destila das colinas de nuvens até  às chamas crepusculares.

Vou e sigo as ruas de passeios empedrados

e históricos de tão gastos pelos mares de gente a passar

e são luz e contraluz que me choca o olhar

faço o caminho em contramão de ilusão

alojo o sonho

mesmo que haja mais nuvens de fogo

a enrolarem-se no mar.

Atiro-me em frente do meu caminho e que vejo?

 Relâmpagos a saírem do mar

 desfazem-se  em centelhas na duna

eis uma torrente a inundar-me de mar.

As ondas enrolam-se em ternuras de mãos

e são auréolas em regaços de águas matinais

És mulher

és onda

és nuvem

e os cabelos são carícias em rochas

envoltas em madeixas frondosas a escorrerem tardes outonais

 gaivotas fugidias de voos picados no mar

recolhem a presa tão desejada

mulher ou sonho?

 Brinquedos anelados seguram dedos finos

e as mãos são frescas e lustrosas,

conduzem veados das dunas até ao mar

enrolam-se na areia fina de brilho estelar,

e as tuas ideias fluem em mim

 luz anosa de exausto serviço natural…

e as tuas faces de rosas doiradas ao amanhecer-

recendem em centelhas  a incandescer as fontes,

 e ondulam jorros de luz a quebrar ao céu.

Mulher!...

Vens donairosa de ternura à planura do corpo

guias em brisa  ao romper da alva

levitas na minha mente como suave asa

 desejo ser mais que um corpo sensual

madrugada perene na planura do teu corpo

vitória da luz sobre a treva…

és deusa ou és mulher?!...

Autor: Ismael Malhadas Vigário

 

19/12/2014

2014-12-15

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

 

 

        Veio o companheiro Castro, secundado pelo nosso presidente Vieira, sugerir-nos que lembremos aqui, o que foi a nossa primeira vez. Mas, será este o momento ideal, será que já estamos tão adiantados na idade, ao ponto de sentirmos tanta saudade do passado? Enquanto eu acho que não, outros há, para quem parece que sim. Refiro-me em particular ao Gaudêncio, que chegou até a pedir que nos apressemos, pois teme já só poder recordar a sua ultima vez.

         Falou-nos o Gaudêncio, de fósforos de pau e de cêra e deu-nos ainda conta, de que já está na era da cêra. Só ele sabe do que fala.

 

         Meu bom amigo Gaudêncio. Naquele meu jeito, vou tentar dizer-te o que penso a respeito .

 

 

                        Gaudêncio não fiques incomodado

                  Se algo já te pende p'ró chão

                  Podes ainda dar conta do recado

                  Se souberes usar a imaginação.

 

 

                  Nada interessa se é de pau ou cêra

                  O fósforo que o homem tem

                  Pois a mulher de nós só espera

                  Que façamos o nosso trabalho...bem.

 

   Aproveito para a todos desejar, um "santo" e feliz Natal .

 

 

                   Aquele abraço

 

                                              Zé Lamas

         

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