2015-04-16
Assis - Folgosa
OLÁ ,AMIGOS !
Ainda bem que o A. Rodrigues se lembrou de voltar à conversa com o nosso querido Peinado. Espera um dia poder ajustar contas com ele. Lá terá as suas razões.
Pois bem. Também eu tenho as minhas contas a fazer com ele e vou já procurar apresentá-las. Sem ter que reclamar do dia em que nos reencontrámos na Abadia do Porto para um jantar de amigos e o Peinado, trinta e seis anos depois da sua saída da Barrosa, me diz "o jantar estava muito bom, mas vou-me embora sem recordar a tua cara. Apenas lembro o teu nome..." razão que me levou à marcação de um novo jantar com todos os então presentes e com mais alguns. Passado um mês, voltámos a encontrar-nos na mesma Abadia para novo repasto noturno, apresento-lhe uma foto dos meus 18 aninhos. O nosso Amigo exclama: "Ó seu...ai este és tu...venham cá esses ossos..." A amizade dos tempos idos renascia ainda mais vigorosa naquele abraço. Foi bom recordar esse reencontro e por isso não reclamo agora. - Do que eu reclamo, Peinado Amigo... é do seguinte: A favada do caminho do Fradinho está a chegar. Tu, que foste quem, em conversa de amigos, tiveste a iniciativa de me propor esses encontros de favas, vais falhar este ano?!... Recordo que na favada do ano passado declaraste publicamente "para o ano cá voltamos para mais umas favas...os que estivermos vivos..."acrescentavas tu. Como estávamos na mesma mesa e bem próximos, a última parcela da tua declaração ficou-me no ouvido, mas não lhe dei a devida importância. Conhecia bem a tua alegria pela vida - as muitas mensagens com que diariamente bambardiavas o meu email eram a prova provada disso mesmo - e pensava eu ainda me quisesses presentear, ao menos mais uma vez, com a tua boa disposição. Enganei-me. Desculpa-me por tal. Mas só tu és o culpado. A tua amizade e boa disposição, mesmo na adversidade, eram sem limites. O "Obrigado", ainda que atrasado, segue agora por correio electrónico. Já não me vou preocupar com o tamanho da letra, por vezes por ti reclamado, pois as cangalhas dos óculos já não te fazem falta, nem precisarás de recorrer à ajuda da lupa. Mas deixa que te diga: O teu lugar, que poderá ser ocupado pela D. Mimi, tua querida esposa, ou pou qualquer outro familiar que o deseje mantem-se cá. Mais. do ano passado restaram 3 das tuas garrrafas de vinho verde tinto de Ponte de Lima, por ti tão apreciado. Elas serão servidas a quantos se dignarem comparecer à favada do mês de Maio, faremos um brinde em tua honra, à tua ALEGRIA e à tua ETERNA AMIZADE. Aquele abraço e até breve. Como tu, digo hoje: Voltarei, que mais não seja, para marcarmos o dia da FAVADA. m