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2017-09-24

AVENTINO - PORTUGAL

A MORTE SAIU À RUA NUM DIA ASSIM

Como uma questão prévia devo esclarecer desde já que:

1. cantei algumas vezes nos coros clandestinos do Zeca, do Cília, do Fanhais, do maravilhoso ADRIANO, do Fausto, do Pedro Barroso, do Samuel, do Janita e do Vitorino, de tantos e tantos meus heróis que povoaram a minha alma triste e desencantada de um país sem identidade e sem país.

2. sou visceral e convictamente anti-comunista e partilho apenas de um só pensamento de Alberto João Jardim, em que, face à nossa Constituição, o Partido Comunista Português é ilegal porque professa ideologias totalitárias e fascistas, tal qual os BECQS (entenda-se blocos contra as esquerdas) e os outros miúdos que não tendo nada que fazer, continuam a nada fazer.

Àparte isso, o que eu professo são os ideais da revolução francesa:

a) a igualdade deu no que deu: desigualdade. O que eu quero é viver num bairro, 32 euros de renda que nunca pagarei, energia elétrica pirateada do poste mais próximo que há-de abastecer quem a há-de pagar.

b) lixo pelas ruas, Rendimento de reinserção social instaurado pelo Padre Guterres, polícia com medo de me autuar, lixo pelo chão adiante, primeiro lugar nas urgências dos hospitais, nos Centros de Saúde, nas escolas, nos centros comerciais, porque todos me têm medo que me desboque e comece a ladrar pelos meus direitos.

c)nos tribunais sou tratado que nem um rei: a juizada tem medo de mim, porque à primeira convulsão escrevo lá para baixo, queixo-me, fico doente, reivindico por outro advogado porque este que me nomearam eu não quero, e o Conselho Superior da Magistratura abre um inquérito, inquire pessoas, anota na ficha disciplinar do juiz, da funcionária, do porteiro, do meteorologista, do gato que passou na rua e fugiu para o telhado.

d) o que eu quero ser é mesmo essa coisa de igualdade, de fraternidade e de liberdade com que a Maçonaria se alcandorou aos lugares cimeiros do poder. Igual ao bandido que furta, continua a furtar, continua e, com advogado oficioso, juizes cheios de medo a julgá-lo, leva com três milhões quatrocentas e trinta e três penas suspensas, de tal forma que só as há-de cumprir cinco mil milhões de anos após a sua morte.

e) o que eu quero ser é um cão, um gato, uma iguana, um canário qualquer bicho a quem se aplique a nova lei de direitos maricas de proteção da bicharada que não se reconhecem a este ser humano, pensante, trabalhador e que sustenta o mundo.

f) o que eu quero ser é ser mulher para poder dizer que sou vítima de violência doméstica. Atirar-me para o chão e chamar a policia, dar-me murros na cara e chamar a polícia, cuspir em mim própria e chamar a polícia, estoirar o dinheiro nas lojas da chinesada e sacar uma boa pensão ao meu adorado e imbecil marido que tanto jurou ajoelhado naquele dia do nosso casamento que a minha excélsia bondade nunca poderá esquecer.

g) finalmente, acrescento que afinal o que eu gosto mesmo é da desigualdade.
Depois disso, já todo o mundo riscou as palavras "liberdade" e "fraternidade" pelo que sobre esse assunto a inutilidade continua a ser uma inutilidade.

NOTA FINAL:

se alguém da AAAR ainda continuar vivo, que leia, porque, há muto tempo que me recusei a escrever para mortos.



2017-09-22

manuel vieira - esposende

"Já Bocage não sou", mas no seu dia as excrecências de que todos se livram serviram de mote à inspiração do nosso amigo Lamas que mereceu um sucedâneo do Martins Ribeiro, sempre atento e desejoso de versejar.

É verdade que algumas palavras não tinham os melhores enfeites mas também é verdade que  ninguém teve as tais sensações odoríferas que fazem reagir os vivos. E ninguém reagiu, com a devida exceção para o poeta António.

Dizia o Lamas que tivera intenções de mexer com a plateia ... mas não se sentiu o efeito. Mas sei que alguns dos nossos colegas mais vocacionados para os escritos já tentaram colocar aqui alguns textos mas o Flash e o Java não facilitaram e também o Internet Explorer e o Google Chrome na última  versão do Windows têm ocasionado alguns constrangimentos. Também o António Rodrigues nos ameaçou com uns contributos e ficamos todos à espera ...

2017-09-18

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

Que é uma grande borrada, estou de acordo companheiro, mas é só mera estragada, não tem côr nem tem cheiro.

 

Com aquele abraço. 

2017-09-17

A.MARTINS RIBEIRO - TERRAS DE VALDEVEZ

EPIGRAMA PRÒ ZÉ LAMAS

Sem fazer nenhum ultrage

Que o talento não se herda

O Zé Lamas pró Bocage

Fez um poema de merda.

 

Pergunta ele, lampeiro

Se a escrita está borrada;

Pois digo em tom verdadeiro

Que é uma grande cagada.

 

Conheci um certo moço

Com a estranha maluqueira

De tomar pequeno almoço

Sentado na cagadeira.

 

Só que um dia, sem querer

E por fazer gesto impróprio

Entornou leite a ferver

Em cima do periscópio.

 

Quem procura inspiração

No lugar que se destaca

Faz por sabida razão

Sempre um poema de caca.

 

A matraca vou fechar

Pois vos escandalizais

E também ’stou a pensar

Que aqui anda merda a mais.

 

E se falei desta forma

Foi p’ra malta espevitar

Pois que pior é por norma

Ler no sofá e calar.

 

Arcos, Setembro 2017

 

 

 

2017-09-15

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

 

    Atrevo - me a fazer esta publicação , apenas e só, porque hoje é o dia do Poeta ... " Bocage "  

 

                    Uma laracha de merda 

 

         Cagar já não me dá prazer

         Quero cagar e não posso

         Puxo até me espremer

         A pontos de o cu me doer

         Parece que vou cagar um osso

 

         Mas não haja preocupação

         Foi um breve desarranjo mau momento

         Que nem carece de medicação

         Pois a máquina já funciona a contento

 

         Digo mais e posso afirmar

         Que é enorme o desatino

         Se precisamos de cagar

         Com preguiça no intestino

 

         Termino perguntando a quem isto lê

         E que não sendo pessoa lerda

         Me diga aqui de boa fé

         Se isto é ou não é

         Um belo poema de merda ?!!!

 

    Com aquele abraço

                                  Zé Lamas  

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