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2010-04-27

Peinado Torres - Porto

Bom dia caros companheiros. Tenho andado entretido a ler as prosas dos mais variados autores e esta minha abordagem é uma saudação para todos os AAAR e principalmente para todos os que se vão encontrar no próximo Grande Encontro em Alcobaça. Prometo voltar à vossa presença depois do dia 17 de Maio. Para os cavalheiros envio um fraterno abraço e para as damas um respeitoso ósculo (beijinho). Até breve.
2010-04-26

Arsénio Pires - Porto

Caros Aventino e JMarques.

De cousas diversas falais que não entendo mas suspeito serem sérias e dignas de registo.

Só da tal Soraia Chaves sei que ela é melhor atrás do que actriz!

E assim se diz aquilo que não se diz.

Já que aquela atriz

por pouco que não era meretriz!

Espero o Decálogo do Antigo Aluno.

Que ao menos a lei nos salve já que andamos pelas ruas.

Da amargura!

2010-04-26

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Estou a ver que, neste nosso cantinho, a moenga vai boa, vai; muito animada mesmo. E, esconjurando o dislate num latim, necessariamente macarrónico, pôr-me-ei a berrar: “… porretorum nostrum", como é que alguém pode considerar o 25 de Abril como dia mais feliz da sua vida? Não o entendo, sobretudo porque estou nos antípodas de tal conceito que para mim foi, por sua vez, a data mais miserável que pôde acontecer a um português de verdadeira Lei: o fim da sua Pátria, provocado por uma inominável canalha; e se tal razão não bastasse já, outra haveria e não menos justificativa; também porque mexeu no meu bolso e me roubou o pouco que ainda tinha na carteira. Mas, enfim, são modos de ver e que um tanto relutantemente, é certo, terei de respeitar.

Concordo com o meu amigo J.Marques quando diz que o Alvarinho nunca podia germinar na Quinta da Barrosa e é verdade porque ele é produto exclusivo da minha terra e acho que o companheiro Aventino fez bem em se inscrever no curso da “acidez” do dito, porque, na facto, não casa bem com a gordura do presunto, para mais sendo o de Chaves. Lamento que tenha chumbado no teste das caricas e só lhe digo que o examinador, ao confundi-las com a maravilha da “crica”, está muito enganado pois não sabe o que é bom. Mormente se for (imagino) a da citada Soraya Chaves. 

Estava a apreciar e a folgar muito com a magnífica prosa do meu caro amigo Marques, porém, terei de desistir, pois ela enferma dum grande defeito; não tem credibilidade porque, e aqui dou razão ao nosso preclaro Arsénio, não passa da voz irreal e fantasmagórica de uma alma penada que, no meu entender, não é o mesmo que  depenada, caro Arsénio. Assim sendo, por muito que me custe e sem admitir mais desculpas, terei de ignorar o amigo Marques porque só se pode admirar quem se conhece e não é possível conversar com fantasmas a não ser em estado cataléptico.

Abraços!

2010-04-25

JMarques - Penafiel

Caro Arsénio,

dei uma alegria enorme ao nosso colega Martins Ribeiro ao referenciar o nome da terra que tem a igreja românica de S.Salvador, Cabeça Santa e só por esse facto (nome) é defensável que o lugar à direita do Pai esteja assegurado, Ele que criou o mundo mas deixou para o homem a sua exclusiva manutenção e interferência no seu percurso. Em sua honra os homens construiram uma Igreja, que até hoje não souberam gerir e ela passou a ser mero instrumento de deambulação representativa do ser imperfeito que Deus criou.Criaram a figura do Espírito Santo para salvaguardar as costas e com isso sentiram-se deuses quase perfeitos, sabendo que Deus não mandaria outro filho à terra para os endireitar pois da última vez tinham-no crucificado entre 2 ladrões e não correria de novo esse risco.

Escolhi a direita do Pai por ter a certeza que o Martins Ribeiro nunca se sentaria à esquerda do que quer que fosse, tão abstémio que anda dessa esquerdalha que lhe consome a alma e por isso tive o cuidado de activar o sistema de reservas sem prazo .

Nem Camões o salva dessa peleja pois não basta dizer "meu Deus,meu Deus" e bater com a mão no peito.

Na mensagem discursiva do nosso colega Aventino, neste dia que lembra tanta coisa boa e tanta coisa má,chamou-me à sensibilidade as omoplatas da Soraya Chaves , um ser comestível e delicado que Deus criou em dia de inspiração divina e expiração humana, com tudo no sítio com excepção das ditas tatuagens.

Fico impaciente pela leitura do dito "Decálogo" desse ser truculento e desconchavado formatado nas quintas da Barrosa, onde nunca teriam sítio as videiras de Alvarinho por insano clima humanístico unidimensional, onde a seiva circulante transportava genes precisos de um pré destino irreversível mas engarrafável.

Raio de quinta demoníaca onde as cubas de carvalho ainda têm o lastro de outrora e as colheitas tiveram nome e jazem por aí espalhadas em "botelhas" com rolha de sobreiro, onde os aromas resistem sem liberdade de mudanças do sabor dos néctares.

Essa persistência é estrada com sentido único sem inversão de marcha mas onde se volta sempre ao princípio?

Ficarei curioso por esse destino traçado onde as linhas da vida levam marca gravada a fogo.

2010-04-25

AVENTINO - Porto

Queria escrever-vos sobre temas profundos, sérios, de grande relevância para a humanidade: sobre a inteligência e a qualidade do Presidente da República e do Primeiro Ministro; sobre as tatuagens que Sor Ai A Chaves (deve ser assim que se escreve) pensa fazer para o ano nas homoplatas, numa delas o pastel de chaves e na outra o pastel de belém (está apenas indecisa qual fica à esquerda e qual fica à direita); sobre a fotografia da última capa das revistas Lux, Gente e Maria; ou sobre os magníficos CD´s de Toy e Tony Carreira que comprei na feira de Vila Nova de Cerveira, à ciganada, hoje mesmo, no dia 25 de Abril, como uma prenda a mim próprio em comemoração dos 36 anos do dia mais feliz da minha vida. Queria falar-vos da conferência que o Cardeal  Saraiva Martins vai dirigir sobre a importância do "axim" e do "tchê" nos diálogos dos cardeais que irão integrar o próximo Consistório. E da palestra que Vital Moreira vai proferir na Freguesia de Mamarosa, em Oliveira do Bairro, subordinada ao tema " a influência da palha no Direito Constitucional Português". Do penteado de Beckam e dos brincos de Ronaldo; do tailleur de Manuela Ferreira Leite e do significado, em televisão, dos guinchos de Manuel Luis Goucha quando olha para a unha do seu dedo maior e vê como ela cresceu durante a noite. Queria falar-vos de tudo isto. Tentei, meditei e até, confesso, consultei muitos livros e a Internet; mas reconheço que não tenho capacidade. São temas para os quais se exige um curso superior, muitos anos de pensamento, cultura clássica e dias e dias seguidos mergulhado na Biblioteca Nacional. Inscrevi-me, ainda, num dos 11 076 343 cursos superiores de direito que há nas Universidades Portuguesas com a ideia de, no fim do primeiro ano do curso, abraçar a variante de especialidade de "como tirar uma boa cerveja em copo frio". Havia, depois as sub-variantes Super Bock e Sagres e  nestas, as sub-sub, em "fino", "principe" ou de "garrafa". Compareci ao exame de admissão. O teste consistia apenas em duas perguntas, a saber: escrever as palavras "direito" e "carica". A primeira, tinha que ser escrita três vezes e acertar uma delas, pelo menos; a segunda, escreveria quantas vezes quisesse, bastando que acertasse uma vez apenas. "Direito", escrevi bem; "carica", é que não. Escrevi "crica". Chumbei. Disseram-me que uma pessoa que vai tirar um curso de direito, na especialidade de "como tirar uma boa cerveja em copo frio" não pode escrever "crica". Agora inscrevi-me no curso "a combinação da acidez do Alvarinho/Palácio Brejoeira com a gordura do fumeiro de Chaves" e as coisas estão a correr-me bem: já distingo as diferenças entre a forma da garrafa e a forma do presunto. É esta a minha mágoa que convosco quero partilhar: como não sei escrever sobre estes temas tão profundos, escrevi-vos um "DECÁLOGO DO ANTIGO ALUNO REDENTORISTA". Coisa simples, depressiva, para meditar. Talvez um dia, guarde coragem para vo-lo revelar.    

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