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2014-05-11

A. Martins Ribeiro - Terras de Valdevez

Bem, não vou entrar nesta polémica que, de certa forma, me é indiferente. Se é certo que há uma acta - ou se calhar nem há - se se infringe a "lei" pouco me importa pois ela desagrada a muitos e nesses me incluo. Se o Encontro fosse em Gaia compareceria mas,  já o disse ao Vieira e a outros companheiros, se me derem a escolher é evidente que preferirei a Pax Julia pela simples razão da largura dos horizontes pois, em termos de novidade e surpresa ela para mim não existe pois conheço tais lugares e toda essa região quase ao pormenor, desde há bastantes anos. Portel, Moura, Alqueva, Safara, Barrancos, Serpa, Vidigueira, S. Cucufate e tantos, tantos outros recantos desse Alentejo ardente. Passei até, já lá vão quatro anos, (como o tempo passa) uma boas férias em Pias, terra de um magnífico vinho. Vamos pois, como já se diz por aqui á boca cheia e com entusiasmo, ... até Beja! Deixo-vos um texto que escrevi nessas férias num blogue que já tive:

 MEMORIAL DO ALENTEJO

Muito embora seja minhoto tenho, contudo, um fraquinho pelo Alentejo. Terra escaldante, sacrificada e estóica, terra de paz, bom vinho, gastronomia e trigo.....

 Dei comigo a procurar um recanto onde pudesse usufruir duns dias de sossego e descanso, até que descobri Pias, precisamente a meio caminho certo entre  Serpa e Moura.  Porquê Pias?  Por muito: minha santa mãe que Deus tem era de Pias; como?  Não esta, é claro, mas a de Monção. Quando a minha filha terminou o curso de educadora, a sua primeira colocação oficial foi em Moura e também porque esta Pias é uma terra emblemática do Alentejo, como até uma tradicional canção faz relevar:

Lá vai Serpa, lá vai Moura,

 As Pias ficam no meio, etc.  

   Descobri uma magnífica unidade hoteleira, aconchegada, familiar, com quietude de ermitério, ideal para os esperados momentos de tranquilidade. Tratou-se da Albergaria Bética, no Largo de Santo António,  gerida por um casal de meia idade, o senhor Víctor e a Dª. Teresa, extremamente atenciosos e prestáveis, duma amabilidade sem limites, de simpatia franca e sincera,  profissionais em toda a linha.  Logo meia dúzia de passos mais  abaixo, situava-se o restaurante "O Adro" onde se procedia ao repasto diário de saboroso e variado cardápio, confeccionado de forma caseira e servido com a maior competência pelos dois Joões, com  trato aberto e jovial, secundados pela muito jovem Sandra, moça desembaraçada e de afável sorriso. Tudo isto quase me induziu a ganhar fé no mito da canção abrileira ... "em cada esquina um amigo" ... pois, na verdade, ninguém pode avaliar o grau de satisfação experimentado quando, porventura, se consegue deixar um amigo em cada terra que se visita. Vá, que comigo foi mais que um! Suponho eu!

    Dali dei-me a percorrer o Alentejo profundo,  de Safara a Barrancos, passando por Amareleja e Santo Aleixo, pelo silêncio e tranquilidade da Senhora das Pazes em Vila Verde de Ficalho, sem pôr de lado  Serpa e Moura.  Em outro dia, fazendo incursões pelas terras da Vidigueira, com regresso ao passado nas ruínas de S. Cucufate e Pisões, derivando depois para Beja em cujos arredores pude admirar a beleza onírica de extensões ásperas, loiras e doiradas. Todo este percurso, como é sabido, feito sob o dardejante sol alentejano, gerador do fogo telúrico das rudes e duras planícies, mitigado apenas e a espaços pela cálida sombra dos míticos chaparros. 

    Ali consubstanciei uns dias de evasão e serenidade e pelo abafado da noite, embora isso, na realidade, nunca tenha acontecido e seja só imaginação minha, sentia-me envolvido pela modorra de lânguido "cante" a esmorecer com indolência na vermelhidão do ocaso nos confins dos montados. 

Pias, Agosto de 2009



 

2014-05-10

José Manuel Lamas - Navarra - Braga

Já tanto aqui foi dito sobre Beja e Gaia, que tenho  para comigo, nada comentar a respeito, muito porque antecedentes por mim desconhecidos me iriam impedir de formalizar um justo comentário sobre este delicado assunto . Digo delicado, porque a contenda gerada, está bem explícita.

 Quero dar as boas vindas ao Nascimento, pois quem vive, acaba sempre por aparecer. Saudo-o pela forma como nos apareceu... " com duas seguidas ". Esta das duas seguidas não é da minha autoria, já antes alguém a trouxe aqui .

 Mas... sem querer atirar mais lênha p'rà fogueira, sempre vou dizer algo .

 

 

                Da coisa, oponentes ou partidários

                Acabai com esta confusão

                Moderai vossos comentários

                E dignificai a Associação.

 

 

                Assis, também tu faltavas

                P'ra na contenda pôr teu dêdo

                Mas vai proteger as favas

                Que o gaio foi visto em Molêdo.

 

 

 Aquele abraço

                               Zé Lamas

2014-05-10

Assis - Folgosa

Boa noite, meus Amigos !

Ontem, por me ter cansado demasiado a cortar erva e a cavar, acabei de jantar e nem o computador abri. Abri-o há momentos e acabei já de ler as vossas intervenções. Polémicas? - Sim, mas não quero ver nelas qualquer resquício de inimizade. Os tempos em que uns e outros estudámos em Gaia e, já como maiores, em outros locais - Valladolid, Castelo Branco, Lisboa, Porto, Coimbra, Paris, ou Lovaina - sim, os tempos tiveram em todos nós algumas influências das quais não é fácil escaparmos. Não devemos pois procurar aquilo que nos separa mas aquilo que nos une. Mas também não devemos contentar-nos em seguir o caminho dos sapos da história do Arsénio.

Nenhum dos Associados avançou responsabilizando-se com a organização da A.G. em Gaia. Este é um facto inegável aceite por todos, segundo parece. Não é pois apenas uma questão de opinião sobre a aceitação ou não de que ali se realizasse. - Como princípio, eu aceito que a opinião da maioria se deva aceitar sempre que o interesse comum esteja em causa. Mas também nos foi ensinado,  que para que o interesse comum estivesse defendido, "a lei deveria ser para a pessoa e não esta para a lei". Só então "jus est justum" ( Sto. Tomás de Aquino) na opinião do nosso saudoso professor Julio de la Torre, a melhor definição de Direito...

Li, nas vossa intervenções, que já várias diligências foram feitas para que o encontro de Beja se venha a efectuar. Sou, pois, de opinião que o esforço de quantos já trabalharam nesse sentido não seja lançado às urtigas...e assim, Beja seja o destino da nossa viagem este ano. Lá procurarei estar com todos vós. 

- Quanto à favada em Orbacém, ela não está esquecida. Só que, como as favas foram semeadas tardiamente por causa da chuva, elas ainda estão praticamente em flor. Demos tempo ao tempo...  

 

O meu abraço

 L

2014-05-09

DAVIDE VAZ - ASLMADA - SOITO

Meus caros amigos e companheiros ex-reclusos:

Fala-se da aprovaçãõ duma proposta numa reunião magna da ida a Gaia de 2 em 2 anos.

~Eu não estive na dita assembleia pelo que não a votei.

Mas, tal como o Peinado, se tivesse estado presaente votaria contra.

Tenho que louvar os companheiros que organizam os encontros pois é um coisa que dá muito trabalho.

Fiquei contente pela escolha de Beja que é umja cidade e região que me encantame de que pouco conheço,

 Já por várias vezes eu tenho advogado visitas ao sul.

Por exemplo Évora é belíssima e património mundial.

Ficaraápara outra vez..

Vamos deixar-nos de fanatismos que só nos desunem.

Cultivemos a amizade e deixemos os formalismos!

Por mim lá penso estar em Beja, Serpa, Vidigueira, Alqueva etc...

E quero comer umas migas de baclhau com coentros e cantar como os alentejanos:

Castelo de Beja

Subindo lá vais

Tu metes inveja

Às águias reais.

Aquele abraço para todos do

Davide Vaz

2014-05-09

Delfim Pinto - Praceta Bento Gonçalves, 16, 1º. Esqº.

Até Beja, amigos Alex e Vaz.

E ...outros amigos...também...


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